sábado, 14 de outubro de 2017

Segundo Ano Noturno - Atividade Brasil colonial 1

1.  Durante os primeiros anos de colonização portuguesa no Brasil, a mão-de-obra utilizada foi predominantemente a indígena. Porém, a partir da segunda metade do século XVI, o uso da mão-de-obra africana cresceu sem cessar, até atingir seu ápice no século XIX. Calcula-se que mais de 4 milhões de indivíduos tenham sido arrancados de sua pátria e de suas famílias para trabalharem como escravos no Brasil. Pergunta-se:
a) Podemos dizer que a escravidão das populações negras que viviam na África subsaariana resultou do preconceito racial? Justifique.
b) Que efeitos o crescimento do tráfico negreiro teve sobre as populações africanas?

2. Quais eram as principais características da economia canavieira no Brasil colonial? A quem essa estrutura beneficiava e por quê?

3. A exploração do negócio de compra e venda de seres humanos não envolveu apenas agentes europeus. Dela também participaram os africanos. 
a) Explique como se estruturava o tráfico de escravos desde a captura de cativos na África até a sua venda nos mercados de escravos do litoral brasileiro.
b) Podemos repartir igualmente a responsabilidade pela consolidação da escravidão moderna entre europeus e reis africanos? Justifique sua resposta.


4. Observe com atenção as imagens abaixo e, a partir delas, caracterize a vida do escravo doméstico no Brasil, diferenciando-a da vida dos escravos da lavoura.





Primeiro Ano - Noturno: Atividade Roma Império

1. A imagem abaixo é uma fotografia de um sarcófago romano (sarcófago Ludovisi) e data do século III. Observe-a com atenção e faça o que se pede adiante.


a) Que cena está representada no sarcófago?
b) Há dois grupos de personagens representados na cena. Identifique-os.
c) Caracterize cada grupo representado.
d) Considere a maneira como os dois grupos estão representados no sarcófago. Podemos dizer que estão numa condição de igualdade? Por quê?

2) Leia o texto abaixo, escrito por São Gregório, no século VI.
“Por toda parte nós só vemos luto, só escutamos suspiros. Roma, outrora senhora do mundo, curva-se sob indivisível dor, sob o assalto dos bárbaros, sob a ruína de seus monumentos. Onde está o Senado? Onde está o povo? As glórias do mundo foram aniquiladas; resta apenas uma multidão miserável, exposta, todos os dias, ao gládio dos bárbaros. Que foi feito da glória de Roma? Que foi feito do seu orgulho? O Senado desapareceu, o povo pereceu, a cidade desaba sobre si mesma”.
(SÃO GREGÓRIO. “Homilias II, 6”, In: São Paulo, Secretaria de Estado da Educação. Coletânea de documentos históricos para o 1º. Grau: 5ª. a 8ª. séries. São Paulo: SE/CENP, 1978, p. 69)

a) Que acontecimentos o texto relata?
b) Como os acontecimentos relatados são descritos pelo autor?
c) Quem é o autor do texto?
d) A identidade do autor pode ter influenciado a maneira como ele descreve os fatos?

3) Compare a cena representada no sarcófago com a cena descrita no texto. Que semelhanças e/ou diferenças você pode apontar entre elas? Levante uma hipótese para explicar sua resposta.

domingo, 8 de outubro de 2017

Terceiros Anos - História/ Noturno: seminários

Orientações para os seminários:

1. Todos os integrantes do grupo devem participar da exposição oral;
2. As falas devem ser claras, pausadas e sincronizadas com os slides do power point;
3. Os alunos não poderão "ler" a apresentação;
4. Os slides devem ter pouco texto e não podem conter erros de ortografia ou gramática;
5. As imagens e efeitos devem ser usados com parcimônia. De preferência, devem ter utilidade para a apresentação;
6. As fontes devem ser legíveis de longe;
7. Atenção para os contrastes e evitem cores que "brilham" e atrapalham a visão (como amarelo e magenta);
8. Cada grupo deverá usar uma aula para a apresentação: de 15 minutos a 20 minutos para a exposição do tema; de 5 a 10 minutos para a análise fílmica; de 10 a 15 minutos para o debate sobre o filme indicado para cada grupo.

Sobre a análise do filme:

1. Todos os integrantes do grupo deve ter necessariamente  assistido ao filme indicado para seu tema e os demais alunos deverão assistir ao máximo dos filmes propostos;
2. A análise deve considerar não só o enredo e o roteiro, mas também aspectos cinematográficos como movimento de câmera, uso de cores, montagem, interpretação de personagens, etc.
3. Não há uma análise que vocês devem "descobrir" (análise certa ou errada). A interpretação é de vocês, mas precisa ser sustentada com argumentos.
4. A sala também será avaliada pela qualidade do debate, então é importante que o maior número possível de pessoas participe do esforço interpretativo (que deverá ser pertinente).

Temas, filmes indicados para análise e referências de pesquisa:
1. Primeira Guerra Mundial: filme Eterno Amor (dir. Jean-Pierre Jeunet, EUA/França, 2004). Disponível no Netflix.
Fontes:
Especial Folha Primeira Guerra
Especial Primeira Guerra Estadão
Guia do Estudante Primeira Guerra
Janotti, Maria de Lourdes M. A Primeira Grande Guerra. São Paulo: ed. Atual coleção História em documentos;
Rodrigues, Luiz Cesar B. A Primeira Guerra Mundial. São Paulo: Atual, coleção Discutindo a História;

2. Revolução Russa: O círculo do poder (Dir. Andrei Konshalovsky, EUA, 1991). Disponível no YouTube.
Especial Revolução Russa Boitempo editorial
Aula Pública sobre Revolução Russa - Opera Mundi
Diário da Revolução Russa - Veja
Relação de livros sobre Revolução Russa da editora Boitempo (caros, mas para quem quiser se aprofundar)
Aarão, Daniel. As Revoluções Russas e o Socialismo Soviético. São Paulo: Unesp, col. Revoluções do século XX
Clemesha, A. e Coggiola, O. 25 de Outubro de 2017. São Paulo: Ed. Companhia Editora Nacional, série Lazuli - Rupturas.

3. Grande Depressão: filme Vinhas da Ira (Dir. John Ford, EUA, 1940). Disponível em Vimeo e em Cinema Livre;
O Globo: matéria sobre a crise de 1929
Acervo Estadão sobre a crise de 1929 com capas da época
Educação uol - crise de 1929 e o New Deal
PDF Oswaldo Coggiola sobre a crise de 1929
Documentário sobre a crise de 1929 - contexto
Gazier, Bernard. A crise de 1929. Porto Alegre: L&PM ed, col. L&PM pocket.
Pereira, Wagner P. 24 de outubro de 1929: a quebra da bolsa de Nova York e a Grande Depressão. São Paulo; Companhia Editora Nacional. série Lazuli- Rupturas

4. A ascensão do fascismo na Itália: Concorrência desleal (Dir. Ettore Escola, Itália, 2001). Disponível no YouTube.
UOL Educação - fascismo italiano
UOL Educação Mussolini
documentário sobre o fascismo na Itália
Bertonha, João F. Fascismo, Nazismo e Integralismo. São Paulo: Moderna. col. História em movimento.
Sassoon, Donald. Mussolini e a ascensão do fascismo. São Paulo: Agir.
Paxton, R. Anatomia do fascismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

5. Nazismo alemão: Um homem bom (Dir. Vicente Amorim. EUA, 2008). Tem com péssima resolução no YouTube, mas posso emprestar meu DVD.
Resumo da escalada nazista
O terceiro Reich
Propaganda nazista
Documentário Arquitetura da destruição (excelente)
Lenharo, Alcir. Nazismo, o triunfo da vontade. São Paulo: Ática col. Princípios;
D'Alessio, Márcia e Capelato, Maria Helena. Nazismo: política, cultura e holocausto. São Paulo: Atual. col. Discutindo a História
Geary, Dick. Hitler e o nazismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

6. Segunda Guerra Mundial: O Túmulo dos Vaga-lumes (Dir. Isao Takahata, 1988). Disponível no YouTube.
Especial Globo Segunda Guerra (duas partes)
Segunda Guerra por Voltaire Schilling
UOL Segunda Guerra
Segunda Guerra no Pacífico
Documentário Hiroshima Netflix
UOL Educação Hiroshima
Masson, Phillipe. A Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Contexto.
Pedro. Antonio. A Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Atual. col. Discutindo a História.
Bertonha, João F. A Segunda Guerra Mundial. Sâo Paulo: Saraiva. Coleção Que História é essa?

7. A Guerra Fria: Jogos do Poder (Dir. Mike Nichols, EUA, 2008). Disponível no Netflix.
UOL Educação Guerra Fria (ver demais links na página)
série sobre Guerra fria do Alô Escola
Aventuras na História
Macarthismo
Brasil na Guerra Fria
Arbex Jr, Arbex. Guerra fria: Terror do Estado, política e cultura. São Paulo: Moderna, col. Polêmica.
Chiaretti, Marco. Guerra Fria, a era do medo. São Paulo: Ática, col. História em Movimento
Vizentini, Paulo. Da Guerra fria à crise. Porto Alegre: UFRGS