terça-feira, 31 de março de 2020

Propostas de pesquisa - HP

Galera do curso de HP, abaixo estão os problemas propostos a partir do curta Pixo pelos alunos presentes no encontro de hoje. Cada aluno deve escolher até a próxima terça uma das questões abaixo para ser objeto de investigação.



Questão 1:
Por que os meios de comunicação e os produtos culturais frequentemente apresentam uma imagem estereotipada da população LGBTQ+?

Questão 2:
Por que a arte periférica não goza do mesmo prestígio da arte elitizada?

Questão 3:
Qual é o papel da Educação na inserção de um indivíduo na sociedade?

Questão 4:
Por que a população periférica e suas manifestações +culturais são vistas como ameaça?

Questão 5:
Que fatores explicam a prática recorrente de abuso de autoridade e violência por parte dos policiais?

Questão 6:
Como a vida das mulheres vítimas de abuso e assédio é afetada pelo tratamento negligente das autoridades?

Questão 7:
Qual é o limite de aceitação social de um indivíduo que tenha praticado um crime (a prática de crime hediondo impede um indivíduo de ser aceito de volta na sociedade)?


segunda-feira, 30 de março de 2020

Atividades para dia 10 de abril

ATENÇÃO:
Seguimos aqui nossas aulas à distância, lembrando que a partir de hoje, dia 30 de março, teremos encontros semanais via Zoom. Às segundas, às 18h, atenderei o 1o ano e às 19h atenderei o 3o ano. Na terça, atenderei o 2o ano às 18h e o grupo de HP às 19h. A notícia da gincana de Atualidades será postada na terça via Whats App logo após a aula de HP (entre 19h40 e 20h)

Primeiro Ano

Leia o texto abaixo e faça as atividades que o acompanham:

A formação das cidades-Estado gregas iniciou-se por volta do século VIII a.C., durante o Período Arcaico. Como já vimos no vídeo anterior, desde alguns séculos antes existiam na Grécia núcleos urbanos em cuja praça central, a ágora, a população se reunia para escutar os debates entre os aristocratas. Esses debates giravam em torno de assuntos que diziam respeito a toda a comunidade. Como o poder ficava controlado só pela seleta camada dos aristocratas, dizemos que o governo era, então, oligárquico (oligos = poucos/ arquia = poder, governo).

Porém, com o passar dos anos, esses núcleos cresceram e tornaram-se mais organizados, evoluindo para a polis grega. A polis integrava um centro urbano, a área rural e, quase sempre, uma faixa litorânea (havia cidades no interior do continente sem litoral). O centro urbano dividia-se entre a acrópole, ou cidade alta, que era uma colina fortificada onde estava construído o principal centro religioso da polis, e a ásty, a cidade baixa, onde erguiam-se os prédios públicos, as oficinas, as habitações urbanas e a ágora. A maior parte da população vivia em aldeias na área rural e dedicava-se à criação de cabras e ovelhas, e principalmente ao cultivo do trigo, da oliveira e da uva.


1. O desenho acima é uma representação daquilo que seria o modelo da polis grega. Repare que as letras indicam cada uma de suas partes. Com base nas informações oferecidas pelo parágrafo anterior, você consegue identificá-las?

Ao mesmo tempo em que a polis crescia, o poder da aristocracia ampliava-se e, junto com ele, o domínio que esse grupo detinha sobre as terras. O resultado disso foi que as terras férteis - que já não eram muitas - acabaram concentradas nas mãos de poucas famílias. A medida que o número de pessoas vivendo nas comunidades também aumentava, as terras disponíveis ficavam mais escassas. Pequenos proprietários sem recursos acabavam endividados, perdiam suas terras e, não raramente, viam-se reduzidos à condição de escravos.
Por volta do ano 750 a.C. a gravidade da situação era tamanha, que os aristocratas perceberam a necessidade de tomar alguma providência para acalmar os ânimos da população insatisfeita. Assim, os governantes das polis começaram a promover expedições colonizadoras pelo Mediterrâneo, fundando dezenas de cidades em torno do Mar Negro, no norte da África e no sul da atual França e da Península Itálica. As novas cidades, como Bizâncio, Marselha e Nápoles, eram totalmente independentes das cidades-mãe, mas mantinham vínculos estreitos com elas. Isso foi importante para o mundo grego na medida em que estimulou a intensificação das trocas comerciais e os deslocamentos pela região que passaria a ser conhecido como Magna Grécia.


A colonização foi a saída encontrada pela maioria das cidades gregas para amenizar seus problemas sociais, mas não foi a única. Por exemplo, a belicosa Esparta achou mais interessante conquistar as terras de seus vizinhos no Peloponeso e submeter sua população, fazendo-a trabalhar para os espartanos. Em Atenas, a aristocracia escolheu alguns indivíduos muito prestigiados na sociedade para reformularem suas leis. No ano de 594 a.C., um desses homens, Sólon, decretou o cancelamento das dívidas e acabou com a escravidão por dívidas. Além disso, fez com que as leis fossem escritas para que a justiça aplicada sem que pairassem dúvidas sobre ela.

2. Que alcance tiveram essas reformas? Leia com cuidado o texto abaixo. Ele foi escrito em forma de poema pelo próprio reformador Sólon e nos revela um pouco de suas intenções:

Ao povo dei apenas tanto poder quanto o suficiente; não tirei seus direitos nem concedi mais. Quanto aos que tinham poder e eram honrados pela riqueza, procedi de igual maneira, para que não sofressem nada indecente. Levantei-me e proporcionei um forte escudo a ambas as partes e não permiti a ninguém uma vitória injusta.

(Sólon - Fragmento 3. Citado in: Rede, Marcelo - A Grécia Antiga. São Paulo: Saraiva; 1999, página 23)

Quando Sólon escreve que agiu de maneira a garantir que os poderosos e ricos não sofressem nada indecente, o que você acha que ele pretendia evitar que acontecesse com aquelas pessoas a quem ele se refere?


Tais mudanças foram ainda acompanhadas de outras duas inovações importantes: o surgimento da moeda e a criação do exército hoplita.

A moeda começou a ser usada na Grécia como marca de autonomia da cidade. Também servia para pagar o soldo dos mercenários (soldados estrangeiros contratados para lutar junto com o exército grego) uma vez que o pagamento habitual dos soldados, em terras, era proibido aos estrangeiros. Só mais tarde a moeda seria usada em larga escala no comércio, contribuindo para a expansão dessa atividade

Quanto ao exército hoplita, ele substituiu o heroísmo individual pela disciplina coletiva. Ou seja, o soldado não podia mais sair fazendo o que quisesse no campo de batalhas, mas precisava agir de maneira sincronizada com seus companheiros. A técnica de falange e os armamentos mais simples dos soldados hoplitas permitiram que agricultores sem sangue aristocrata também ingressassem no exército. Para muitos autores, isso contribuiu para que o direito à participação política fosse estendido até eles.



     Para os gregos, não podia haver melhor soldado do que o agricultor, já que tendo vínculos com a terra onde vivia, ele teria melhores razões para defendê-la. Além disso, os trabalhos no campo davam vigor e saúde, melhorando a disposição física para a guerra. Por essa razão, a agricultura era considerada a única atividade digna de um homem livre e era a principal ocupação da maioria dos cidadãos. Contudo, não custa lembrar: muitos gregos eram donos de terras, mas não pegavam na enxada. Quem fazia o trabalho pesado eram outros homens, muito pobres, ou escravos. Para os gregos, em geral, o trabalho era desmerecedor do homem livre e deveria ser passado para aqueles que, na cabeça deles, eram inferiores.

Segundo Ano

Assista ao vídeo abaixo:


Estabeleça três relações entre as informações do vídeo acima e o filme O senhor da guerra (ou seja, identifique três informações do vídeo acima que você reconhece no filme que assistiu anteriormente)

Terceiro Ano

Leia o texto abaixo e faça o que se pede adiante:

     Vimos anteriormente que a escravidão já existia na África muito antes da chegada dos primeiros europeus ao continente. Prisioneiros de guerra e de razias, mulheres e crianças sequestradas, criminosos e pessoas endividadas ou vitimadas pela miséria e, portanto, incapazes de proverem o próprio sustento, geralmente tinham como destino a escravização.
      Nesse tipo tradicional de escravidão, a maioria dos homens jovens costumava ser vendida para terras distantes, uma vez que eram eles que apresentavam maior predisposição para fugir ou iniciar uma rebelião. Já as mulheres e crianças, mais facilmente controláveis, compunham o grosso dos escravos mantidos pelos seus captores para ajudarem nos trabalhos cotidianos e para multiplicarem o número de dependentes do seu amo, aumentando-lhe a riqueza. A manutenção de escravos era um dos meios pelos quais um chefe de família podia ganhar prestígio e poder numa sociedade onde a importância de um homem era medida pelo tamanho da sua parentela e de seus dependentes, e pela riqueza produzida pelo seu grupo familiar.
      Homens, mulheres e crianças cativos que não eram aproveitados pela aldeia ou pelo reino que os havia aprisionado tinham como destino o mercado de escravos, que até a chegada dos europeus à costa atlântica foi controlado por árabes ou berberes islamizados. Além de servirem como importante moeda de troca nas transações comerciais feitas entre as diferentes regiões africanas, os escravos – sobretudo eunucos e mulheres jovens e belas – eram bens valiosos na Índia, na Pérsia e principalmente na Península Arábica, para onde eram exportados.
      A chegada dos europeus na costa ocidental da África fez com que o comércio de escravos deixasse de ser um negócio dentre outros e se tornasse uma das atividades econômicas mais importantes do continente.
      Até o século XVI, o interesse dos comerciantes europeus não esteve voltado prioritariamente para o negócio de seres humanos. Ouro, marfim e outros produtos africanos atraíam o interesse de mercadores que se dirigiam para as Índias Orientais pela rota do Atlântico e eram adquiridas nas feitorias instaladas em diversos pontos da costa africana.
       Assim, no período que se estende de 1450 a 1600, o número de escravos capturados para alimentar o comércio transatlântico seria de 409 mil indivíduos, provenientes em sua grande maioria da região da Alta Guiné. Estes escravos eram distribuídos pelo próprio continente africano, pelas ilhas atlânticas, pela Europa - onde eram utilizados, sobretudo, no serviço doméstico - e pelas colônias espanholas na América, especialmente para trabalharem nas minas de prata do Peru.
        Porém, a partir do século XVII, o crescimento do tráfico de escravos pelo Atlântico tendeu a crescer de maneira vertiginosa. Seriam 1.348.000 cativos entre 1601 e 1700, e 6.090.000 no século seguinte. No total, estima-se que mais de 11 milhões de pessoas foram arrancadas de sua aldeia e de suas famílias na África para alimentarem o tráfico num período de cerca de 400 anos. Os pontos de venda ampliaram-se e o comércio humano em larga escala passou a ser feito também de Luanda, de Costa da Mina e da Zambézia. Um número expressivo desse total foi trazido para portos do litoral brasileiro, principalmente o porto de Salvador e o do Rio de Janeiro.


No continente africano, o comércio de escravos era feito em três níveis: o local, entre aldeias e reinos próximos; o regional, no qual escravos capturados no interior do continente eram levados para mercados situados, em geral, no norte e nas costas oriental e ocidental da África; e o transoceânico, responsável pelo comércio de cativos para terras do além-mar, como as Américas, a Índia e a península Arábica.

1. Observe o mapa acima e fique atento à legenda (se necessário, use um dicionário).
a. De acordo com o mapa, qual foi a origem da grande maioria dos escravos trazidos para a América?
b. Que regiões da América receberam mais escravos? Em que atividade estes escravos eram usados?
c. Escolha três portos americanos de grande desembarque de escravos. A seguir, faça uma pesquisa pela internet ou em almanaques sobre a porcentagem de negros, brancos e pardos existentes hoje nessas regiões. A seguir responda: existe ainda uma relação entre o tráfico de escravos ocorrido entre os séculos XVI e XIX, e o perfil das populações da América? Sustente sua resposta com base nos dados coletados.

    
Durante todo o tempo em que o tráfico de escravos teve lugar na costa atlântica da África, os comerciantes europeus contaram com a colaboração de chefes e reis africanos nos seus negócios. Esse envolvimento ora foi mais ativos, ora menos, mas em nenhum momento os traficantes puderam prescindir dele. 
     Os portugueses foram os primeiros europeus a estabelecerem contatos com os africanos da costa ocidental da África. No início, os tratos entre eles aconteciam a bordo das naus, onde era realizado o escambo de artigos trazidos de além-mar pelos produtos da terra. Com o passar do tempo, construíram barracões e feitorias fortificadas em ilhas próximas à costa ou no litoral africano, sempre mediante a anuência dos reis ou chefes locais. 
     Desde o final do século XVI, franceses e ingleses passam a disputar o comércio atlântico com Portugal, buscando estabelecer também pontos de ocupação no litoral da África. Nessa concorrência pelo comércio do qual os seres humanos eram a mercadoria mais lucrativa, acabaram por participar das rivalidades internas dos reis e famílias africanos, alterando o equilíbrio de forças entre eles. A fixação dos estrangeiros no litoral da África dependia de uma série de negociações com os mandatários locais, que incluía a troca de presentes, a aceitação das regras impostas pelos chefes africanos e o pagamento de taxas e tributos. Aos europeus era quase sempre vetado o cultivo do solo, e proibido ou dificultado o avanço para o interior do continente. Por essa razão, o abastecimento daqueles que viviam nas feitorias dependia da colaboração das autoridades africanas. Caso ficassem insatisfeitas, elas podiam simplesmente interromper a oferta de escravos para os estrangeiros ou até cortar-lhes a água e o alimento indispensáveis à sobrevivência. E se porventura decidissem expulsá-los das fortificações, eram capazes de reunir exércitos numerosos e bem equipados, contra os quais mesmo as poderosas armas de fogo dos europeus não tinham vez. Por essa razão, os europeus buscaram quase sempre estabelecer contatos amistosos e alianças políticas e militares com reis e chefes africanos.
    No entanto, os efeitos da escravização em massa e da mercantilização do tráfico acabou por enfraquecer os estados africanos que, já na passagem do século XVII para o XVIII, se tornavam incapazes de impor suas regras aos estrangeiros. Estes, cada vez mais, foram se assenhoreando da situação até assumirem o controle dos negócios, ao lado dos comerciantes africanos, enriquecidos e alçados à condição de poderosos senhores. No início do século XIX, poucos eram os governantes africanos que ainda conseguiam impedir o avanço dos europeus sobre suas terras.

sábado, 21 de março de 2020

Aulas à distância para a semana de 24 a 28 de março

PRIMEIRO ANO

1. Certamente você já escutou falar da civilização grega. Muitas das nossas instituições e padrões foram herdados dela. Para conhecê-la, assista ao vídeo abaixo. Depois, faça uma lista das informações que considerou mais importantes.


2. O vídeo que você acabou de assistir abrange dois períodos da História grega: o Período Homérico e o Período Arcaico. Vamos começar a entender o primeiro deles. 
O Período Homérico recebe esse nome porque boa parte das informações que temos sobre ele tem como fonte dois poemas épicos que são atribuídos ao poeta Homero. Assista o próximo vídeo e responda as questões que o acompanham. Lembre-se de construir frases completas, e seja claro em suas respostas, escolhendo bem as palavras pelas quais se expressa:


a. Quais são os poemas atribuídos a Homero que servem de fonte para os historiadores entenderem os primórdios da civilização grega?
b. Como os poemas homéricos foram transmitidos ao longo do tempo?
c. Que acontecimentos estavam em curso na região do Mediterrâneo na época de Homero?
d. As informações veiculadas pelos poemas homéricos são contemporâneas à vida de Homero (se é que ele existiu)?
e. Em que medida os mitos podem ser considerados verdadeiros?


Envie as duas atividades por e-mail para mim até dia 28 (caso você não tenha ainda meu e-mail, peça-o ao representante de sala).

SEGUNDO ANO
1. O segundo ano deve rever os vídeos indicados para a lição do dia 02 de março, responder as questões que os acompanham e me enviar por e-mail até o dia 28 de março.
2. Assista ao filme O Senhor da Guerra e, a partir dele, caracterize a sociedade feudal quanto a economia, sociedade e política, sempre indicando as passagens do filme que o ajudaram a fazer a caracterização.

As duas tarefas deverão ser entregues até o dia 28, por e-mail.


TERCEIRO ANO:

1. Quando interrompemos as aulas presenciais, estávamos estudando a África no tempo das Grandes Navegações e íamos começar a falra da história e da cultura iorubá. Achei muito pouca coisa disponível. Ou os textos são muito superficiais ou muito complexos. Deem uma lida nesse texto e depois no segundo capítulo desse outro texto, que foram os dois materiais mais adequados que encontrei. A partir dessas leituras, faça um mapa mental da história e características dos iorubás. O mapa pode ser digital ou feito a mão e fotografado. 

2. Assista ao vídeo abaixo:


A seguir escreva uma dissertação de 15 a 20 linhas avaliando a importância do candomblé para a preservação da identidade dos africanos escravizados trazidos para o Brasil e a importância da mulher na tradição africana.

As duas tarefas devem ser enviadas para meu e-mail até o dia 28 de março.

domingo, 15 de março de 2020

Aulas dos dias 16 e 17 - TODOS

Alunos, como vocês sabem, nossas atividades logo estarão suspensas por tempo indeterminado. Provavelmente não será pouco. Em outros países, o tempo de remissão da doença tem sido de mais de 50 dias. No entanto, ainda há muitas dúvidas sobre o comportamento do vírus no hemisfério Sul, de modo que é cedo para fazer previsões. Por enquanto, ainda estamos discutindo a estratégia para lidar com a situação, que é excepcional. Um dia por vez. Contudo, seguem alguns pequenos toques aqui:

1. Se vc estiver resfriado/gripado ou em contato com alguém doente, fique em casa. Ninguém terá falta nessa semana.
2. Se vc realmente for à aula nessa semana, se puder, use luvas de silicone no transporte público. Elas te lembrarão que vc não deve tocar seu rosto antes de chegar à escola ou de volta à sua casa e lavar as mãos.
3. Evite ficar muito perto de outras pessoas no transporte público. Eu sei. É quase impossível. Então, se vc puder, cubra nariz e boca com um lenço de trama bem fechada. Fique longe de gente espirrando ou tossindo. Não converse com o rosto perto das pessoas.
4. Na escola, nada de abraços e beijos. Mantenha distância física dos colegas e professores.
5. Evite comer coisas na rua. Leve de casa e não divida copos, garrafinhas e talheres com outras pessoas. Não ofereça pacotes de salgadinhos e bolachas para outras pessoas para evitar essa coisa de mão+alimentos.
6. Informem-se em fonte segura e ajudem seus pais, tios, avós e amigos a entenderem o que acontece. Há muitas correntes de redes sociais absolutamente loucas e é preciso esforço coletivo para evitar que o pior aconteça.
7. Daqui em diante, o blog será nosso principal canal de comunicação e troca. Provavelmente, ele terá papel fundamental nas aulas à distância. Quem tem meu FB e Whats pode me contatar por lá também, além da seção de comentários aqui. Eu logo estarei usando outras ferramentas, mas estou escolhendo quais. Aguardem.
8. A SUSPENSÃO DE AULAS NÃO É PARA VOCÊ IR AO SHOPPING! TENHA RESPONSABILIDADE! VOCÊ DEVE MANTER O MÁXIMO DE ISOLAMENTO SOCIAL! FIQUE EM CASA!!!! Lembre-se: você pode não ser grupo de risco, mas seus pais e avós são; seu priminho asmático é; sua amiga lutando contra o câncer também. E se não amenizarmos a curva epidêmica, se vc sofrer um acidente e precisar de internação, você não terá leito. Entendeu? Então fique em casa o máximo de tempo. NADA DE BALADA!!!!
9. Aproveite para fazer a leitura de O mundo assombrado pelos demônios, cada vez mais necessário para sobrevivermos nesse mundo de louco que se nos apresenta hoje.

Independentemente de vc ir ou não às aulas dessa semana, leia os textos abaixo e assista aos vídeos indicados.

Vagas em UTI e respiradores artificiais: as exigências do coronavírus
Pandemias são interrompidas pela ciência. E só por ela.
Um gráfico explica a pandemia
E quando o coronavírus chegar às periferias?




E se quiserem se manter bem informados, sigam pelo YouTube o canal do Atila Imanarino (aliás, se inscrevam também no canal Nerdologia do qual ele participa pq é muito bom para estudar vários temas de Ciências e História). Ajude seus familiares a acompanharem também.


quarta-feira, 4 de março de 2020

Terceiro Ano - Lição África


1. Leia o texto e responda as questões que o acompanham
Os árabes e o mercado de escravos na África
Quando os árabes islamizados começaram a se espalhar pelo continente africano, já existia ali uma forma de escravidão tradicional de tipo doméstico. Nesse sistema, o escravo, que em geral era um prisioneiro de guerra, não era capturado para ser uma mercadoria, embora pudesse ser vendido. O objetivo era aumentar a força de trabalho da família e o prestígio ao senhor. O cativo desempenhava as mesmas atividades que a família e, com o tempo, integrava-se à comunidade, podendo, inclusive, se casar com uma pessoa livre. Seus descendentes não herdavam a condição de escravos e, com o tempo, nada mais os distinguia dos outros habitantes da tribo ou reino. Também não era submetido a tratamento degradante ou violento, e se fosse fiel ao se senhor, poderia assumir funções importantes. Os africanos costumavam dar preferência às mulheres e às crianças, pois estas se adaptavam mais facilmente. Em geral, os guerreiros capturados em guerras eram vendidos para longe.
A escravidão também era praticada no mundo árabe. Os escravos eram, como em outros lugares, prisioneiros de guerra e usados como força de trabalho. Meninos e jovens adultos recebiam treinamento para se tornarem soldados. Mulheres e meninas poderiam ainda ser raptadas para servirem como dançarinas, músicas ou para integrarem o harém do sultão. Se o escravo se convertesse ao islamismo, ganhava a liberdade porque a religião proibia a escravização de um irmão de fé.
Com a expansão árabe a partir do século VII e o aumento do número de cativos capturados em guerra, o mercado de escravos experimentou grande impulso, convertendo-se em um negócio muito rentável. Com isso, cresceu também a demanda por cativos, estimulando os reinos africanos a promoverem guerras com o propósito de fazer prisioneiros para serem vendidos como escravos para os mercadores árabes.

a. Em que aspecto(s) a escravidão tradicional africana diferia da escravidão praticada pelos árabes? 
b. Qual foi o impacto da introdução do comércio árabe de escravos na África subsaariana?
c. Embora a escravidão, como sistema legal, tenha sido abolida em toda parte desde o século XIX, com alguma frequência ainda são reveladas situações em que seres humanos são reduzidos, clandestinamente, à condição de escravos. Faça uma pesquisa pela internet e levante dados estatísticos sobre o emprego de mão-de-obra em situação análoga à escravidão no Brasil atual.


Calcula-se que entre o século VII e os XIX, 5 milhões de escravos tenham sido comprados pelos árabes, contribuindo para o enriquecimento de reinos como o Mali, Gana e Congo.



2. Leia o texto e responda as questões que o acompanham

 O que ocorre, na verdade, é que na África tradicional a concepção de mundo é uma concepção de relação de forças naturais, sobrenaturais, humanas e cósmicas. Tudo que está presente para o homem tem uma força relativa à força humana, que é o princípio da ‘força vital’, ou do axé — expressão iorubá usada no Brasil. As árvores, as pedras, as montanhas, os astros e planetas exercem influência sobre a Terra e a vida dos humanos, e vice-versa. Enquanto os europeus queriam dominar as coisas indiscriminadamente, os africanos davam importância a elas, pois tinham consciência de que elas faziam parte de um ecossistema necessário à sua própria sobrevivência. As preces e orações feitas a uma árvore, antes de ela ser derrubada, eram uma atitude simbólica de respeito à existência daquela árvore, e não a manifestação de uma crença de que ela tinha um espírito como o dos humanos. [...]
SALUM, Marta Heloísa Leuba. África: culturas e sociedades, 2005. Disponível em www.arteafricana.usp.br/codigos/textos_didaticos/002/africa_culturas_e_sociedades.html. Acesso em 10 ago. 2015.
a) Qual é a relação que as sociedades tradicionais africanas estabelecem com a Natureza?
b) As sociedades europeias se relacionavam com a Natureza de maneira semelhante às sociedades africanas? Justifique.

Prova - 3o ano- Março 2020

A nossa prova de março será curta, mas é importante rever os conteúdos estudados. Acompanhe o roteiro abaixo:
1) A expansão Marítima
2) África: preconceitos e estereótipos.
3) A África mediterrânica e o mundo antigo
4) O reino de Axum
5) O reino de Gana

Vídeos:






Links

Prova - 2o ano - Março 2020

Pessoas, a prova de março retomará conteúdos do final do ano passado, mas se concentrará no conteúdo visto no começo desse ano. Segue o roteiro de estudos. Dar atenção especial ao que estiver em negrito:
1. Roma Monárquica e Republicana:
a) A organização social romana (estratos sociais)
b) Definição de República.
c) As principais instituições romanas e seu funcionamento.
d) As lutas plebeias e suas conquistas.
e) As Guerras Púnicas e suas consequências.
f) A crise do sistema republicano e as propostas dos irmãos Graco
g) As guerras civis e os Triunviratos
h) A escravidão romana

2. Roma Império:
a) As transformações políticas com a fundação do Império
b) O governo de Otávio Augusto e a Pax Romana
c) Jesus, o cristianismo e o crescimento da igreja cristã
d) Fatores da crise do Império
e) As invasões bárbaras

Vídeos:


Links:
Resumo Roma Antiga
slides Roma Antiga
Pax Romana
Pão e Circo
O cristianismo no Império Romano
invasões bárbaras


Prova 1o ano - março 2020

Alunos,  abaixo vocês encontram um roteiro de estudos, com aquilo para que devem dar mais atenção, e alguns links e vídeos onde podem estudar.

1. Períodos da História: ser capaz de nomear os períodos históricos e ter alguma noção de quando começa e termina cada um;
2. Antiguidade Oriental (Egito e os reinos/impérios da Mesopotâmia)
a) Identificar as regiões do mundo onde se desenvolveram as primeiras grandes civilizações antigas, com cidades e Estado organizado.
b) Entender a importância dos grandes rios para as civilizações do Antigo Oriente.
c) Conceituar civilização hidráulica.
d) Compreender o papel da religião nas sociedades da Antiguidade Oriental.
e) Conceitual teocracia e compreender como política e religião estavam relacionadas nas sociedades orientais antigas.
f) Relacionar os governos teocráticos orientais antigos à servidão coletiva.
g) Caracterizar as sociedades do Antigo Oriente.

Vídeos:



links:

Civilizações hidráulicas - Mesopotâmia
Egito Antigo
Hammurabi e o código



segunda-feira, 2 de março de 2020

Primeiro Ano - lição de casa para dia 09 de março

1. Escreva um parágrafo sobre as civilizações hidráulicas da Antiguidade, tratando dos seguintes tópicos:
  • A importância dos grandes rios perenes para as primeiras civilizações do oriente;
  • A servidão coletiva e a construção das obras hidráulicas;
  • A centralização política e os governos teocráticos.
2. Leia o texto abaixo, escrito pelo historiador das religiões Mircea Eliade e responda as questões que o acompanham.

(…) foram a religião, e, sobretudo, o dogma da divindade do Faraó, que contribuíram, desde o início, para modelar a estrutura da civilização egípcia. Segundo a tradição, a unificação do país e a fundação do Estado foram obra do primeiro soberano, conhecido pelo nome de Menés. (...)

A fundação do Estado unificado equivalia a uma cosmogonia. O Faraó, deus-encarnado, instaurou um mundo novo, uma civilização infinitamente mais complexa, e superior à das aldeias neolíticas. O essencial era assegurar o modelo divino; em outras palavras, evitar as crises suscetíveis de abalar os alicerces do novo mundo. A divindade do Faraó constituía a melhor garantia. Uma vez que o Faraó era imortal, a sua morte significava somente sua transladação ao Céu. A continuidade de um deus-encarnado para um outro deus-encarnado e, conseqüentemente, a continuidade da ordem cósmica e social, estava assegurada.

(...) O Faraó é a encarnação da ma’at, termo que se traduz por “verdade”, mas cuja significação geral é “a boa ordem” e, conseqüentemente, “o direito”, “a justiça”. A ma’at pertence à Criação original: ela reflete, portanto, a perfeição da Idade do Ouro (...)

Enquanto encarnação da ma’at, o Faraó constitui o modelo exemplar para todos seus súditos. (...) A obra do Faraó assegura a estabilidade do Cosmo e do Estado e, por conseguinte, a continuidade da vida.


(Adaptado de Eliade, Mircea. História das crenças e das idéias religiosas. Tomo I, volume 1. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1978, p. 109 a 117)

a. De acordo com as crenças religiosas egípcias expostas no texto acima, qual era o papel principal do Faraó?

b. Por que a morte do Faraó não abria uma crise política no Egito?


Segundo Ano: a formação dos reinos bárbaros

Para a aula do dia 09,  leiam esse texto sobre os reinos bárbaros e assistam aos vídeos abaixo:

VÍDEO 1


VÍDEO 2

Em seu caderno, registre:
1. Quem eram os bárbaros?
2. Como e quando os bárbaros penetraram no Império Romano?
3. O que aconteceu com o Império Romano depois da invasão dos bárbaros?
4. Quem eram os francos?
5. Qual foi o resultado da aliança entre os reis francos e a Igreja Católica?
6. Identifique características da sociedade feudal que foram herdadas da sociedade germânica.