segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Segundo Ano: seminário sobre Renascimento

Roteiro:
1. O que foi o Renascimento;
2. Origem do nome Renascimento;
3. As relações do renascimento cultural com o renascimento comercial e o surgimento da burguesia
4. As referências artísticas e intelectuais do Renascimento;
5. Características do renascimento;
6. Fases do Renascimento e alguns nomes importantes na Arte, Literatura, Arquitetura e Ciência.

Livros:
Johnson, Paul. O Renascimento. Ed. Objetiva. coleção História Essencial
Proença, Graça. O Renascimento. Ed. Moderna, coleção História em Movimento
Sevcenko, Nicolau. O Renascimento. Ed. Atual, coleção Discutindo a História
Theodoro, Janice. Descobrimentos e Renascimento. Ed. Contexto, coleção Pensando a História

Sites:

Vídeo-aulas:





Terceiro ano: seminário sobre Mercantilismo e Absolutismo

Roteiro:
1. Definição de Absolutismo;
2. Estados absolutistas na Europa (comparar dois exemplos)
3. As teorias que deram sustentação ao absolutismo: a Teoria do Direito Divino dos reis, O Príncipe, de Maquiavel, e O Leviatã, de Thomas Hobbes;
4. O que foi o mercantilismo;
5. A relação entre absolutismo e mercantilismo;
6. Práticas econômicas do mercantilismo

Fontes de pesquisa:

Paradidáticos
1. Bovo, Elisabeth (coord.) - O Absolutismo. Ed. Folio
2. Deyon, Pierre - O Mercantilismo. Ed. Perspectiva, coleção Khronos.
3. Prodanov, Cléber. C - O Mercantilismo e a América. Ed. Contexto, coleção Repensando a História
4. Ribeiro, Renato Janine. - A etiqueta no Antigo Regime: do sangue à doce vida. Ed. Brasiliense, coleção Tudo é História

Sites:
História do Mundo
Uol Educação
Ensinar História
Uoel Educação - o caso francês
Resenha do Linhagens do Estado Absolutista, de Perry Anderson
blog do Enem
Pro Enem

Vídeo-aulas







Terceiro e Segundo Anos: SEMINÁRIOS - Orientações gerais

Olá, povo! Abaixo seguem as orientações  para a apresentação dos seminários dos Segundos e Terceiros Anos. Essas são as orientações gerais, que servem para todos os temas e grupos. leiam com atenção!

Sobre os seminários:
1. Todos os grupos deverão localizar seu tema no tempo e espaço. Quer dizer, se o tema for Absolutismo, por exemplo, devem dizer onde e quando esse sistema político existiu.
2. As apresentações ocuparão cerca de 20 minutos. Para conseguirem objetividade, sigam à risca os roteiros postados aqui no blog.
3. Todos os grupos deverão escolher a analisar uma fonte primária (pode ser um documento escrito, como carta, tratado, trecho de obra literária etc, uma fonte iconográfica, como pintura ou gravura, um monumento, uma obra arquitetônica, uma escultura etc). Caso tenham dificuldade nesse item, procurem-me para instruí-los.
4. Todos os alunos do grupo deverão participar da apresentação. Não será permitido fazer leitura da apresentação e a postura física e fala do aluno serão avaliadas individualmente (além da avaliação do conjunto do seminário).
5. As apresentações devem ser acompanhadas de slides (PPT ou Prezi). Atenção para os critérios de avaliação abaixo:

a) os slides devem conter pouco texto, mas não podem ser demasiadamente vagos. Lembrem-se: eles são servem de guia para quem apresenta e para quem acompanha, e por isso devem comunicar só o essencial.
b) os slides não podem conter erros de ortografia e gramática;
c) os slides só devem conter imagens se elas forem fundamentais para comunicar alguma coisa além do texto.

Ao final da apresentação, o grupo será sabatinado com perguntas e todos os alunos deverão estar preparados para responder as questões que lhe forem direcionadas sobre qualquer ponto da apresentação.

Critérios de avaliação do grupo (6.0):
a) objetividade (1.0)
b) correção das informações (3.0)
c) qualidade dos slides (1.0)
d) qualidade da análise da fonte primária selecionada (1.0)

Critérios de avaliação individual (4.0):
a) domínio do conteúdo informativo e capacidade de raciocínio quando inquerido (2.0)
b) desenvoltura e adequação da apresentação (2.0)


domingo, 9 de fevereiro de 2020

PRIMEIRO ANO - Civilizações do Antigo Oriente/ civilizações hidráulicas

Na aula do dia 10, relembramos os períodos históricos e começamos a estudar as características das civilizações do Antigo Oriente. Localize-as na linha do tempo e no mapa abaixo:



Como você pode ver, as primeiras grandes civilizações a organizarem Estados e desenvolverem sistemas de escrita surgiram no Oriente, às margens de grandes rios perenes e tiveram sua economia baseada na prática da agricultura.

Os mapas conceituais abaixo devem ajudá-lo a se lembrar das nossas aulas:



Para saber mais sobre o nascimento das primeiras cidades da História, consulte o texto desse blog aqui

SEGUNDO ANO: Atividade Roma


1. No mercado editorial ocidental, o romance histórico sempre atraiu um número significativo de leitores. Autores importantes como Umberto Eco (O Nome da Rosa), Marguerite Youcenar (Memórias de Adriano) e Gore Vidal (Criação), entre outros, viram nesse gênero literário uma excelente oportunidade para levar reflexões de cunho filosófico e/ou político ao grande público. Historiadores, como o francês Patrick Girard, também buscaram divulgar teses acadêmicas por meio da literatura. Girard é o autor de três romances históricos, traduzidos no Brasil em 2001, narrando as Guerras Púnicas a partir do ponto de vista cartaginês. Numa entrevista concedida em 2002 ao jornal O Estado de São Paulo, encontramos o seguinte diálogo:

Estadão: O senhor acredita que eles [Aníbal, Amílcar e Asdrúbal] tenham sido heróis?

Girard: Acho que foram heróis, mas penso que temos a visão do vencedor, quer dizer, a visão de Roma. E eu quis dar a visão do vencido, quer dizer, dos cartagineses. O que dizem os romanos sobre os cartagineses é assustador. Eles são, para os romanos, para todos os historiadores romanos, seres cruéis, que praticam o sacrifício humano, bárbaros, etc. Quis ver se isto correspondia efetivamente à realidade. A visão que temos quando postos do lado do vencido é muito diferente daquela do lado do vencedor; houve a mesma coisa na América; tem-se a visão do conquistador. Eu quis ver como os cartagineses eram e não como os romanos puderam descrevê-los. Por exemplo: os romanos dizem que eram horríveis aqueles cartagineses, que sacrificam crianças etc.; e quando da chegada de Aníbal à muralha de Roma, para conjurar a má sorte e o perigo, os próprios romanos enterram vivos um grego e um gaulês, sob o mercado: é um tipo de selvageria. Em todo caso é também uma questão particular, já que vivi muito tempo na Tunísia, em Cartago. (...)

Estadão: Em seus livros há muitas descrições de lugares e da vida das pessoas. Quais foram os documentos que o senhor utilizou?

Girard: Há muitos livros que descrevem Cartago. Assim, temos um bom conhecimento da civilização cartaginesa. Há um certo número de historiadores, há toda uma escola na Tunísia, a Escola de Arqueologia de Cartago, que permitiu reconstituir a vida na cidade. Muitas escavações foram feitas, desde os anos 50, na Tunísia, e permitiram reconstituir a Cartago antiga, a cidade dos fenícios e dos púnicos. Portanto, foi bastante fácil. É verdade que o que caracterizava Cartago era uma civilização essencialmente urbana e com pessoas de um grande domínio no exterior, mas que viviam essencialmente na cidade e esta era uma verdadeira colmeia com praças e ruas bem iluminadas. Isso verdadeiramente diferenciava Cartago de Roma. Os romanos, deve-se dizer, na época eram camponeses grosseiros em relação à civilização cartaginesa, bem mais refinada. Roma era uma pequena potência e foi efetivamente depois da ordem dada sobre Cartago que pôde se estender por todo o Mediterrâneo e tornar-se senhora do mundo. Caso contrário, se Aníbal tivesse ganhado sua aposta, Roma jamais teria se tornado Roma. Mas Cartago não tinha verdadeiras intenções imperialistas. Fazia comércio, mas não tinha a ideia de conquistar o mundo. Aníbal não queria destruir Roma, Roma queria destruir Cartago e Aníbal, eis a diferença.

(trecho de entrevista extraída do site www.estadao.com.br/ext/frances/patrickp.htm )

Considerando a entrevista acima e seus conhecimentos sobre a história de Roma, responda:
a. Como é possível explicar a transformação dos cartagineses em bárbaros feita pelos documentos romanos? Reflita sobre a entrevista acima e utilize seus conhecimentos de História para construir uma argumentação que sustente sua explicação.
b. Explique a seguinte afirmação do historiador francês: “se Aníbal tivesse ganhado sua aposta, Roma jamais teria se tornado Roma”.
2. Na peça Julio César, o dramaturgo inglês William Shakespeare imagina uma das cenas mais marcantes da história do teatro. Na segunda cena II do terceiro ato, Brutus e Marco Antonio discursam diante do povo, enquanto o corpo ensanguentado de César jaz ao chão. Nessa passagem, podemos perceber como se desenvolve em Roma o jogo político às vésperas do estabelecimento do Império. Leia com atenção os trechos selecionados abaixo e depois responda as questões propostas.

 
BRUTO — (...) Romanos, concidadãos e amigos! Ouvi a exposição da minha causa e fazei silêncio, para que possais ouvir. (...) Se houver alguém nesta reunião, algum amigo afetuoso de César, dir-lhe-ei que o amor que Bruto dedicava a César não era menor do que o dele. E se esse amigo, então, perguntar por que motivo Bruto se levantou contra César, eis minhas resposta: não foi por amar menos a César, mas por amar mais a Roma. Que teríeis preferido: que César continuasse com vida e vós todos morrêsseis como escravos, ou que ele morresse, para que todos vivêsseis como homens livres? Por me haver amado César, pranteio-o; por ter sido ele feliz, alegro-me; por ter sido valente, honro-o; mas por ter sido ambicioso, matei-o. Logo: lágrimas para a sua amizade, alegria para sua fortuna, honra para o seu valor e morte para a sua ambição. Haverá aqui, neste momento, alguém tão vil que deseje ser escravo? Se houver alguém nessas condições, que fale, porque o ofendi. Haverá alguém tão grosseiro para não querer ser romano? Se houver, que fale, porque o ofendi. Haverá alguém tão desprezível, que não ame sua pátria? Se houver, que fale, porque o ofendi. Faço uma pausa, para que me respondam.

CIDADÃOS — Ninguém, Bruto; ninguém.

BRUTO — Nesse caso, não ofendi ninguém. Não fiz a César se não o que faríeis a Bruto. O inquérito sobre sua morte se acha depositado no Capitólio; sua glória não foi depreciada, com referência aos seus merecimentos, não tendo sido, também, exagerados os crimes pelos quais veio a sucumbir. (Entram Antônio e outros, com o corpo de César.) Aí vem o seu corpo, chorado por Marco Antônio, que, muito embora não houvesse tomado parte em sua morte, será beneficiado por ela, pois passará a ocupar um cargo na República. Quem de vós, também, não ocupará um cargo? Despeço-me com isto: assim como matei o meu melhor amigo por amor de Roma, assim também conservarei o mesmo punhal para mim próprio, quando minha pátria necessitar que eu morra.

CIDADÃOS — Viva Bruto! Viva! Viva! (...)

PRIMEIRO CIDADÃO — Que tirano foi esse César!

TERCEIRO CIDADÃO — Justo. Para Roma, foi grande bênção ficar livre dele.

SEGUNDO CIDADÃO — Ficai quietos! Ouçamos Marco Antônio! (...)

ANTÔNIO — Concidadãos, romanos, bons amigos, concedei-me atenção. Vim para o enterro fazer de César, não para elogiá-lo. Aos homens sobrevive o mal que fazem, mas o bem quase sempre com seus ossos fica enterrado. Seja assim com César. O nobre Bruto vos contou que César era ambicioso. Se ele o foi, realmente, grave falta era a sua, tendo-a César gravemente expiado. Aqui me encontro por permissão de Bruto e dos restantes — Bruto é homem honrado, como os outros; todos, homens honrados — aqui me acho para falar nos funerais de César. César foi meu amigo, fiel e justo; mas Bruto disse que ele era ambicioso, e Bruto é muito honrado. César trouxe numerosos cativos para Roma, cujos resgates o tesouro encheram. Nisso se mostrou César ambicioso? Para os gritos dos pobres tinha lágrimas. A ambição deve ser de algo mais duro. Mas Bruto disse que ele era ambicioso, e Bruto é muito honrado. Vós o vistes nas Lupercais: três vezes recusou-se a aceitar a coroa que eu lhe dava. Ambição será isso? No entretanto, Bruto disse que ele era ambicioso, sendo certo que Bruto é muito honrado. Contestar não pretendo o nobre Bruto; só vim dizer-vos o que sei, realmente. Todos antes o amáveis, não sem causa. Que é então que vos impede de chorá-lo? O julgamento! Foste para o meio dos brutos animais, tendo os humanos o uso perdido da razão. Perdoai-me; mas tenho o coração, neste momento, no ataúde de César; é preciso calar até que ao peito ele me volte.

PRIMEIRO CIDADÃO — Penso que em sua fala há muito senso.

SEGUNDO CIDADÃO — Se bem considerardes, procederam muito mal contra César.

TERCEIRO CIDADÃO — Sim, amigos? Temo que em seu lugar venha outro pior.

QUARTO CIDADÃO — Prestastes atenção no que ele disse? Recusou a coroa. Logo, é certo não ter sido ambicioso.

PRIMEIRO CIDADÃO — Isso provado, muita gente terá de pagar caro.

SEGUNDO CIDADÃO — Pobre alma! Tinha os olhos como fogo, à força de chorar.

TERCEIRO CIDADÃO — Em toda Roma não há ninguém mais nobre do que Antônio.

(Shakespeare, W. Julio César. Extraído do site www.ebooksbrasil.org/eLibris/cesar.html)

a. Explique que razões tinham os senadores para tramar o assassinato de César.

b. Em Júlio César, Shakespeare nos oferece uma visão crítica do papel desempenhado pelos cidadãos romanos ao final do período republicano. Relacione esse papel ao fortalecimento da política do pão e circo durante o período seguinte.

TERCEIRO ANO: atividade para Expansão Marítima


Os marinheiros que partiram na longa viagem que os traria pela primeira vez à América, não tinham ideia de que dariam de cara com um mundo totalmente novo. Sua intenção era chegar ao Oriente para terem acesso aos mercados de especiarias e à riqueza que deles provinha.
Assim, quando Colombo e seus homens pisaram pela primeira vez em solo americano, embora não soubessem disso, estavam olhando para uma natureza até então desconhecida e para povos com quem não tinham nenhuma familiaridade. Como será que foi esse primeiro contato? O que chamou a atenção dos europeus? Como perceberam o Novo Mundo?


1. Antes de fazer as atividades adiante, faça uma pesquisa da biografia de Colombo e escreva um parágrafo sobre ela contendo os dados abaixo:
  • Em que ano e lugar Colombo nasceu? Quando e onde morreu?
  • Qual era a profissão de Colombo?
  • Que religião Colombo seguia?
  • Quem patrocinou a viagem de Colombo pelo Atlântico?
  • Qual era a intenção de Colombo com a viagem pelo Atlântico?
  • Em que região do continente americano Colombo chegou em sua primeira viagem pelo Atlântico?
2. Os textos abaixo foram extraídos do diário da primeira viagem de Colombo, escrito em 1492. Esse diário é um documento histórico importante, pois nos oferece informações sobre a chegada dos europeus à América. Leia-os com atenção e responda as questões que os acompanham. LEMBREM-SE DE FORMULAR RESPOSTAS COMPLETAS. AS RESPOSTAS DEVEM ESTAR À CANETA E LEGÍVEIS.

Quinta-feira, 11 de outubro
Às duas horas da madrugada surgiu terra, da qual estariam a apenas duas léguas de distância. (...) Logo apareceu gente nua, e o Almirante saiu rumo à terra no barco armado (...). Ao desembarcar viram árvores muito verdes, muita água e frutas de várias espécies. (...) Logo viram-se cercados por vários habitantes da ilha. O que se segue são palavras textuais do Almirante (...):
Eu – diz ele -, porque nos demonstraram grande amizade, pois percebi que eram pessoas que melhor se entregariam e converteriam à nossa fé pelo amor e não pela força, dei a algumas delas uns gorros coloridos e umas miçangas que puseram no pescoço, além de outras coisas de pouco valor, o que lhes causou grande prazer e ficaram tão nossos amigos que era uma maravilha. Depois vieram nadando até os barcos dos navios onde estávamos, trazendo papagaios e fio de algodão em novelos e lanças e muitas outras coisas, que trocamos por coisas que tínhamos conosco, como miçangas e guizos. Enfim, tudo aceitavam e davam do que tinham com a maior boa vontade. Mas me pareceu que era gente que não possuía praticamente nada. Andavam nus como a mãe lhes deu à luz; inclusive as mulheres, embora só tenha visto uma robusta rapariga. E todos os que vi eram jovens, nenhum com mais de trinta anos de idade: muito bem feitos, de corpo muito bonito e cara muito boa; os cabelos grossos, quase como o pelo do rabo do cavalo, e curtos; caem por cima das sobrancelhas, menos uns fios na nuca que mantêm longos, sem nunca cortar. Eles se pintam de preto, e são da cor dos canários, nem negros nem brancos, e se pintam de branco, e de encarnado, e do que bem entendem, e pintam a cara, o corpo todo, e alguns somente os olhos e o nariz. Não andam com armas, que nem conhecem, pois lhes mostrei espadas, que pegaram pelo fio e se cortaram por ignorância (...). Vi alguns com marcas de ferida no corpo e, por gestos, perguntei o que era aquilo e eles, da mesma maneira, demonstraram que ali aparecia gente de outras ilhas das imediações com a intenção de capturá-los e então se defendiam. E eu achei e acho que aqui vêm procedentes da terra firme para levá-los para o cativeiro. Devem ser bons serviçais e habilidosos, pois noto que repetem logo o que a gente diz e creio que depressa se fariam cristãos; me pareceu que não tinham nenhuma religião. Eu, comprazendo a Nosso Senhor, levarei daqui, por ocasião de minha partida, seis deles para Vossas Majestades, para que aprendam a falar (...).

Domingo, 14 de outubro
Ao amanhecer, mandei enfeitar o batel da nau e os barcos das caravelas e percorri a ilha pelo comprido, na direção do noroeste, para ver o outro lado, que ficava a leste, e também para ver os povoados e avistei logo dois ou três, e as pessoas que vinham todas à praia, chamando por nós e rendendo graças à deus. Uns traziam água; outros, coisas de comer; outros ainda, quando viam ninguém pretendia se aproximar da terra, lançavam-se ao mar e vinham nadando, e entendíamos que nos perguntavam se tínhamos vindo do céu. E também apareceu um velho na parte inferior batel e outros, em altos brados, chamavam todos os homens e mulheres:
- Venham ver os homens que chegaram do céu; e tragam-lhes de comer e beber.
Veio uma porção, com muitas mulheres, cada um trazendo algo, rendendo louvores a Deus, jogando-se ao chão e levantando as mãos para o céu e depois gritando para que fôssemos à terra.

Segunda, 15 de outubro
(...) E assim parti, mais ou menos às dez horas, com vento sudeste, e ia de sul para essa outra ilha, vastíssima, e onde todos esses homens que trago de San Salvador indicam que há verdadeiro esbanjamento de ouro; ostentando-o em feitio de argolas nos braços e pernas e orelhas, nariz e pescoço. São ilhas verdejantes, férteis e de clima mui brando, e podem conter uma porção de coisas que ignoro, pois não quero perder tempo com escalas destinadas a percorrer tantas ilhas a fim de achar ouro (...).

Colombo, Cristóvão. Diários da Descoberta da América: as quatro viagens e o testamento. Porto Alegre: LP&M, 1984, p. 43 a 49.

Parte A
1.  Para quem o diário de viagem de Colombo foi escrito? Transcreva em seu caderno um trecho dos textos que prove sua resposta.
2.   Como Colombo reagiu ao primeiro contato com as populações nativas da América?
3. Os povos que viviam na América falavam uma língua totalmente desconhecida dos europeus. Como eles conseguiam, então, se entender?

Parte B
1.  Repare que o contato de Colombo com os nativos e com as novas terras não era desinteressado. Que intenções você percebe que Colombo tinha em relação aos índios e às terras exploradas?
2.    O fato de Colombo não ter escrito esse diário de viagem para si mesmo, mas para outras pessoas – justamente, seus “patrocinadores” - pode ter influenciado seus relatos? Explique.
3.    Em sua opinião, podemos confiar em tudo o que Colombo nos diz? Por quê?



terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Bem vindos de volta!!! Bem vindos os que chegam!

Olá, galera! Cá estamos para uma nova caminhada!!

PRIMEIRO ANO
Como já anunciado em sala, começaremos as aulas do Primeiro Ano falando um pouco de tempo e de tempo histórico.
Você parou para se perguntar o que é, afinal, o Tempo? Será que os animais percebem a passagem do tempo ou vivem um eterno presente? E por que, para nós, é tão importante medir e registrar a passagem do tempo?
Enquanto você pensa sobre essas questões, assista aos dois vídeos abaixo.



Acompanhe as discussões em sala  e depois, se quiser perder o sono pensando no tempo, assista o próximo vídeo.



SEGUNDO ANO
A gente precisa acelerar, né? Então, a título de revisão e fechamento do tema Roma, fica aí esse resumo.



TERCEIRO ANO
E para o Terceiro, além de reza braba, segue um vídeo para ajudar no tema de hoje.