domingo, 23 de outubro de 2016

Segundo Ano Diurno - Filme para a atividade dos dias 25 de outubro e 01 de novembro

Para as atividades que serão realizadas em sala, assista o filme Deus da Carnificina ("Carnage" - dir. Roman Polanski, 2012) disponível no Netflix (legendado) e no YouTube (dublado). Durante a exibição, procure identificar a tensão entre razão e pulsão que perpassa o diálogo entre as personagens e suas condutas. Tente também refletir sobre essa questão mobilizando seus conhecimentos sobre algum dos pensadores que estudamos.


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Atividade Filosofia Segundo Ano - assista ao vídeo abaixo

 Com base nos vídeos abaixo, opine sobre a afirmação
 "futebol, religião e política não se discutem"



Terceiro Ano - Atividades - Segundo Império outubro 2016

Assista ao vídeo abaixo antes de fazer as atividades que se seguem



1. Comente a seguinte afirmação, publicada no site do IBGE:


A Lei Áurea, que decretou o fim da escravidão no Brasil, em 13 de maio de 1888, foi um documento que representou a libertação formal do escravo, mas não garantiu a sua incorporação como cidadão pleno à 
2. sociedade brasileira.

Preste atenção na tabela abaixo e faça o que se pede adiante.


Disponível em http://www.ipea.gov.br/003/00301009.jsp?ttCD_CHAVE=7059. Acesso em 09 de novembro de 2012

a) Explique a relação entre as diferentes colunas da tabela.
b) Os dados da tabela nos oferecem pistas para esclarecer o golpe que levou à queda da monarquia em 1889 e à proclamação da República? Justifique.

Segundo ano - atividade de recuperação Reforma e Contra-Reforma outubro 2016




1.     Com base no vídeo acima, arrole os fatores que contribuíram para fazer com que a autoridade da Igreja fosse crescentemente questionada no século XVI.

2.   Explique de que maneira a defesa da tese de que “só a fé salva”, feita por Lutero, ameaçava o poder da Igreja Católica.

3.     Relacione a idéea de predestinação defendida por Calvino aos anseios da burguesia.

4.     Podemos afirmar que a Reforma Anglicana constituiu uma estratégia para promover a centralização do poder nas mãos do rei Henrique VIII? Justifique.

5.    Observe a imagem ao lado. Identifique os personagens retratados e as ações que realizam. A seguir, relacione a imagem aos objetivos e métodos empregados pela Contra-Reforma para afirmarem a hegemonia católica no cenário religioso da Idade Moderna.


Terceiro Ano - Simone de Beauvoir: O Segundo Sexo (vídeo para aula do dia 17 de outubro de 2016)

1. Assista aos vídeos abaixo e registre todas as ideias que, no seu entendimento, foram importantes para a emancipação feminina






2. Com base nos seus registros e na sua compreensão das ideias de Beauvoir sobre a construção do feminino, analise as propagandas abaixo






segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Vídeo para segundo ano do EM Diurno - Friburgo - para 23 de agosto de 2016

O vídeo abaixo é uma palestra ministrada pelo Professor Clóvis de Barros Filho do II Encontro com a Filosofia, em 2010, na Unimed de BH.

O palestrante é Clóvis de Barros Filho, advogado, jornalista e professor universitário paulista, que foi responsável pelo curso de Ética da Faculdade de Comunicação da USP até recentemente. Tem vários livros publicados e dá palestras sobre Ética por todo o país.

Você deve assistir ao vídeo inteiro, registrando em seu caderno as mudanças nas concepções de emoção e razão ao longo do tempo: o que mudou? Considerando seus conhecimentos de História, que hipótese você pode levantar para explicar essas mudanças? 
Registre também a concepção com a qual você mais se identifica.


Vídeo para Primeiro Ano do Ensino Médio Diurno - Friburgo - para dia 18 de agosto de 2016

Para a aula de quinta-feira, dia 18 de agosto, vocês devem assistir o vídeo abaixo até 1:03

O palestrante é Clóvis de Barros Filho, advogado, jornalista e professor universitário paulista, que foi responsável pelo curso de Ética da Faculdade de Comunicação da USP até recentemente. Tem vários livros publicados e dá palestras sobre Ética por todo o país.

Ao assistir ao vídeo, vá registrando as mudanças que percebe na relação entre o ser humano e o divino ao longo do tempo. Registre também a concepção filosófica que vem mais ao encontro do seu próprio entendimento de Deus.



quarta-feira, 15 de junho de 2016

ATIVIDADE DE HISTÓRIA - SEGUNDO ANO NOTURNO - RENASCIMENTO

1. Onde e quando surgiu o Renascimento cultural?

2. O que estava acontecendo nessa época e nesse lugar que permitiu o início desse movimento?

3. Qual foi a principal fonte de inspiração dos artistas renascentistas?

4. Quais eram as principais características da arte renascentista?

5.  Leia a sentença do frade franciscano Roger Bacon, que viveu no século XIII, para responder à questão a seguir.

Parem de ser dominados por dogmas e autoridade; olhem para o mundo!

BACON, Roger. In: GLEISER, Marcelo. A dança do Universo. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 97.

Qual valor renascentista está expresso na frase em destaque? Explique.

6. Leia o texto e observe a imagem abaixo. Depois responda às questões.

Giotto foi o primeiro mestre do novo humanismo. Em Giotto, Cristo é realmente o filho do homem. Os acontecimentos da história sagrada tornam-se acontecimentos terrenais, situam-se bem no mundo humano, e não mais no além. Mesmo o suave dourado do halo que circunda a cabeça dos santos já não é um eco dos distintivos de uma hierarquia sobrenatural presente nas velhas pinturas: transformou-se numa aura de pura humanidade.

FISCHER, Ernst. A Necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1971. p. 167-8.
terrenal: terrestre.
halo: círculo luminoso.


A lamentação diante do Cristo morto, afresco de Giotto, do século XIV, feito nas paredes da Capela Arena, em Pádua, na Itália.

a. Segundo o autor do texto, quais são os dois elementos da pintura de Giotto que fizeram desse artista o “primeiro mestre do novo humanismo”? 
b. Identifique esses dois elementos na figura acima, A lamentação diante do Cristo morto, de Giotto, e descreva-o em seu caderno. 

c. Com base no que você aprendeu, explique por que essas características da obra de Giotto contrariam os ensinamentos e a visão de mundo medieval.


ATIVIDADE HISTÓRIA - TERCEIRO NOTURNO

1. A pintura abaixo foi feita pelo pintor Léon-Maxime Faivre mais de um século depois da eclosão do processo revolucionário. Em sua opinião, a obra exalta a Revolução ou faz a crítica dela? Por quê? 



Legenda: A morte da princesa de Lamballe, pintada por Léon-Maxime Faivre em 1908.

2. Como você já sabe, a Assembleia Nacional francesa aprovou, em 26 de agosto de 1789, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Vamos conhecer alguns dos seus artigos?
Art. 1.º Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum.
Art. 2.º A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a prosperidade, a segurança e a resistência à opressão.
Art. 3.º O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. Nenhuma operação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.
Art. 4.º A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo. Assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei.
Art. 5.º A lei não proíbe senão as ações nocivas à sociedade. Tudo que não é vedado pela lei não pode ser obstado e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordene.
Art. 6.º A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos.
Art. 7.º Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos casos determinados pela lei e de acordo com as formas por esta prescritas. Os que solicitam, expedem, executam ou mandam executar ordens arbitrárias devem ser punidos; mas qualquer cidadão convocado ou detido em virtude da lei deve obedecer imediatamente, caso contrário torna-se culpado de resistência.
Art. 8.º A lei apenas deve estabelecer penas estrita e evidentemente necessárias e ninguém pode ser punido senão por força de uma lei estabelecida e promulgada antes do delito e legalmente aplicada.
Art. 9.º Todo acusado é considerado inocente até ser declarado culpado e, se julgar indispensável prendê-lo, todo o rigor desnecessário à guarda da sua pessoa deverá ser severamente reprimido pela lei.
Art. 10.º Ninguém pode ser molestado por suas opiniões, incluindo opiniões religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei.
Art. 11.º A livre comunicação das ideias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem. Todo cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos termos previstos na lei.

Disponível em: <www.direitoshumanos.usp.br/counter/Doc_Histo/texto/Direitos_homem_cidad.html>. Acesso em: 3 out. 2008.

1. Quais são os direitos naturais do homem, de acordo com esse documento?

2. Qual a concepção de liberdade expressa nesse documento?

3. Qual é a função da lei, de acordo com o documento?

4. Que artigos garantem o direito à livre expressão? Justifique sua escolha.

5. Ainda hoje, há países em que uma pessoa é presa e mantida na prisão sem julgamento. Isso seria um desrespeito aos direitos humanos. Localize na declaração o artigo que trata desse tema e resuma-o. 
6. Em sua opinião, a decisão dos líderes da Convenção em manter a pena de morte para punir os condenados contrariava os direitos do homem estabelecidos pela declaração de 1789?

ATIVIDADE FILOSOFIA - SEGUNDO DIURNO - JUNHO 2016

Em casa, termine de assistir ao filme O Garoto selvagem, de François Truffaut (1970). A seguir, leia o capítulo 3, p. 44. Consulte os registros de aula em seu caderno e, se necessário, leia o texto John Locke e o empirismo britânico.

Individualmente ou em grupo de até 4 (quatro) integrantes, escreva uma dissertação discutindo se os estudos de Jean-Marc-Gaspard Itard. (1774 - 1838) sobre o menino Victor são coerentes com as ideias de Locke sobre a origem do Conhecimento ou se vão de encontro com elas. 





Lembre-se de que a dissertação deve ter introdução, desenvolvimento (mobilizando ideias de John Locke) e conclusão. Deve ser entregue digitada em arial 12, pelo e-mail anninhafig@uol.com.br até 24 de junho. Enviar arquivo e não escrever no corpo do e-mail!!


segunda-feira, 28 de março de 2016

Atividade de Filosofia para Segundo Ano do Ensino Médio Diurno

ATENÇÃO: Para a realização da atividade aqui proposta, você deverá consultar:
a) sua apostila de Filosofia (cap 1);
b) suas anotações de aula;
c) sites da internet, tendo o cuidado de buscar fontes confiáveis;
d) o texto-base entregue em aula (só para a atividade sobre Maquiavel)

O trabalho deve ser feito à caneta, em folha de bloco ou fichário, devidamente identificada com nome completo, série e sala.
As respostas devem ser redigidas de maneira completa, com frases inteiras. Respostas vagas ou com respostas apenas sugeridas não serão aceitas. 
A data limite para a entrega é 05/ abril. Só será aceito o trabalho entregue nas minhas mãos. Não entregar no CA!! Trabalhos entregues fora do prazo só serão aceitos mediante justificativa e com a anuência da coordenação. 

Parte 1:
Leia com atenção o texto que se segue. É parte da adaptação feita por Paulo Noronha Lisboa Filho e Francisco Carlos Lavarda da peça A Vida de Galileu  escrita por Bertolt Brecht entre 1938 e 1939, um pouco antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial.

CENA 1
(adaptação da Cena 1 do original)
Quarto de estudo de Galileu, em Pádua; o misto de criado, aluno e amigo Andrea está presente.
 ------------------------------- Subcena 1: esfera armilar
G – Veja o que eu trouxe para você, ali atrás dos mapas astronômicos.
A – O que é isso?
G – É uma esfera armilar; mostra como as estrelas se movem à volta da Terra, segundo a opinião dos antigos.
A – E como é?
G – Vamos investigar, e começar pelo começo: a descrição.
A – No meio tem uma esfera pequena.
G – É a Terra.
A – Por fora tem cascas, umas por cima das outras.
G – Quantas?
A – Oito.
G – São as esferas de cristal.
A – Tem bolinhas pregadas nas cascas.
G – As estrelas.
A – Tem bandeirinhas, com palavras pintadas.
G – Que palavras?
A – Nomes de estrelas.
G – Quais?
A – A bola embaixo é a Lua, é o que está escrito. Mais em cima é o Sol.
G – E agora faça mover o Sol.
A – (movendo as esferas) É bonito. Mas nós estamos fechados lá no meio.
G – É, foi o que eu também senti, quando vi essa coisa pela primeira vez. Há dois mil anos a humanidade acredita que o Sol e as estrelas do céu giram em torno dela. Mas agora nós vamos sair, Andrea, para uma grande viagem. Porque o tempo antigo acabou e começou um tempo novo. Tudo se move, meu amigo. Logo a humanidade terá uma ideia clara de sua casa, do corpo celeste que ela habita. O que está nos livros antigos não lhe basta mais. Pois onde a fé teve mil anos de assento, sentou-se agora a dúvida. Todo mundo diz: é, está nos livros – mas nós queremos ver com nossos olhos. Como diz o poeta: “Ó manhã dos inícios!”
A - “Ó manhã dos inícios!
Ó sopro do vento
Que vem de terras novas!”
--------------- Subcena 2: MOVIMENTO RELATIVO
G – Você acabou entendendo o que eu lhe expliquei ontem?
A – O quê? Aquela história do Copérnico e da rotação?
G – É.
A – Não. Porque o Senhor quer que eu entenda? É muito difícil!
G – Mas eu quero que você também entenda. É para que se entendam essas coisas que eu trabalho e compro livros caros em lugar de pagar o leiteiro.
A – Mas eu vejo que o Sol de tarde não está onde estava de manhã. Quer dizer que ele não pode estar parado! Nunca e jamais!
G – Você vê! O que é que você vê? Você não vê nada! Você arregala os olhos e arregalar os olhos não é ver. (Galileu põe uma bacia de ferro no centro do quarto.) Bem, isto é o Sol. Sente-se aí. (Andrea se senta na única cadeira; Galileu está de pé, atrás dele.) Onde está o Sol, à direita ou à esquerda?
A – À esquerda.
G – Como fazer para ele passar para a direita?
A – O Senhor carrega a bacia para a direita, claro.
G – E não tem outro jeito? (Levanta Andrea e a cadeira do chão, faz meia-volta com ele.) Agora, onde é que o Sol está?
A – À direita.
G – E ele se moveu?
A – Ele, não.
G – O que é que se moveu?
A – Eu.
G – (berrando) Errado! A cadeira!
A – Mas eu com ela!

G – Claro. A cadeira é a Terra. Você está em cima dela. Esta aqui é a Terra; seus pés estão sobre ela; note que ao meio dia o sol está sobre sua cabeça. Você entendeu isto?

Disponível em http://wwwp.fc.unesp.br/~lavarda/galileu/a_vida_de_galileu_2012_03_19.pdf Acesso em 28 de março de 2016.

A seguir, responda:
1. Na primeira subcena, Galileu diz que o tempo antigo acabou e que um novo tempo começa. Que transformação é essa a qual Galileu se refere?
2. De que maneira a ruptura a que Galileu se refere na subcena 2 afetou o conhecimento humano?
3. Na primeira subcena, Galileu deseja que Andrea compreenda sua teoria. Que recurso ele utiliza para produzir esse entendimento? Relacione a estratégia usada por Galileu ao método proposto por ele de se buscar o conhecimento.
4. Leia com atenção o texto disponível no link Do Mundo fechado ao Universo Infinito. A seguir explique a seguinte fala de Galileu na segunda subcena:

 "-Você vê! O que é que você vê? Você não vê nada! Você arregala os olhos e arregalar os olhos não é ver."

Parte 2:
Depois de ter lido o texto complementar entregue em sala (trecho de O Príncipe, de Nicolau Maquiavel), responda:
1. Para Maquiavel, que tendências marcam a vida política das cidades italianas do século XVI?
2. Que vantagens tem o príncipe de receber apoio dos grandes? E que desvantagens?
3. Que vantagens tem o príncipe de se apoiar no povo? E desvantagens?
4. Qual foi a grande novidade no pensamento político introduzida por Maquiavel? Extraia um trecho do texto que ilustre sua resposta e comente-o.
5. Leia a matéria do link A crise brasileira, em perspectiva histórica. A seguir, usando as ideias de Maquiavel, faça uma análise da crise política que experimentamos no presente. 




terça-feira, 15 de março de 2016

Atividade Filosofia - Segundo e Terceiro Anos/ 15 de março de 2016

2o e 3o ano: Assista com atenção ao vídeo abaixo. (aula 1)



Com base nele, explique:
a) O que diferencia, hoje, o bárbaro do civilizado?
b) Com base no que você entendeu, que grupo de pessoas, hoje, você classificaria como bárbaro? Por quê?
c) Em sua opinião, é possível preservar a civilização admitindo em seu interior a barbaridade? Justifique.
d) Para Leandro Karnal, como as sociedades civilizadas devem tratar o intolerante? Você concorda com ele? Por quê?

Somente 3o ano (aula 2)
Formem grupos de 4 ou 5 alunos. Debatam as questões (c) e (d) e formulem respostas o mais completas possível, traduzindo o consenso do grupo. Lembrem-se de introduzir o pensamento, desenvolver a argumentação e concluir.

domingo, 6 de março de 2016

Atividade Filosofia - 2º e 3º anos/ março 2016

Em aula, vocês assistiram um episódio da série Walking Dead. Nela, viram os personagens encararem diversos dilemas morais. Abaixo, lembramos de três situações enfrentadas pelos personagens:
1. No início, os personagens precisam decidir se seguem a busca pela menina Sophia, filha de Carol, ou se seguem em sua jornada;
2. Ao descobrir que havia zumbis guardados no celeiro da fazenda onde se hospedava, Glenn fica na dúvida sobre preservar o segredo da amada Maggie  ou comunicar o fato para seus companheiros de aventura;
3. Depois de saber que o celeiro estava cheio de zumbis, o grupo de Rick enfrenta a dura decisão de exterminar as ameaçadoras criaturas ou respeitar o desejo de Hershel, o dono da fazenda, de mantê-las protegidas.

Agora, você fará uma análise de uma das situações acima partindo das reflexões de Immanuel Kant sobre a moral. 

Abaixo, segue o link para um texto da professora Marilena Chauí a fim de auxiliá-lo a se lembrar da nossa aula.

Para o texto acesse: A Ética de Kant

Atividade: março 2016 / 3o ano

Nas últimas aulas, fiz uma breve introdução sobre o Iluminismo e resumi as teorias de alguns pensadores importantes cujos nomes estão associados ao pensamento das Luzes. Comentei que o termo diz respeito a um movimento intelectual que se difundiu pela Europa no século XVIII, mas cujas ideias já vinham sendo moldadas no século anterior. Também comentei que a “luz” é uma metáfora para a razão, que teria o poder de revelar ao homem a Verdade. Ou seja, de acordo com o entendimento dos pensadores iluministas, o mundo se daria a conhecer apenas por meio do pensamento racional.
Vimos, ainda, que as idéias iluministas eram produto de uma sociedade em transformação e, ao mesmo tempo, agiam sobre ela no sentido de aprofundar e consolidar as mudanças que vinham se processando. Essas mudanças estavam relacionadas com o desenvolvimento do capitalismo e a ascensão econômica da burguesia, que começava a almejar maior participação política. Nesse sentido, o Iluminismo vinha ao encontro dos anseios, valores e projetos burgueses. Não é à toa, que o pensamento iluminista fazia severas críticas às instituições do Antigo Regime.

Para dar continuidade aos nossos estudos sobre o Iluminismo e aprofundar nosso entendimento acerca desse movimento intelectual que deixou marcas indeléveis na nossa maneira de perceber e interpretar o mundo, trabalharemos agora com um texto e uma imagem produzidos na Europa entre os séculos XVII e XVIII.

Texto: Fragmento de Discurso sobre a origem da desigualdade, de Jean Jacques Rousseau


O primeiro que, tendo cercado um terreno, se lembrou de dizer: Isto é meu, e encontrou pessoas bastantes simples para o acreditar, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil. Quantos crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores não teria poupado ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou tapando os buracos, tivesse gritado aos seus semelhantes: "Livrai-vos de escutar esse impostor; estareis perdidos se esquecerdes que os frutos são de todos, e a terra de ninguém!". (...)
Da cultura das terras resulta necessariamente a sua partilha, e, da propriedade, uma vez reconhecida, as primeiras regras de justiça: porque, para dar a cada um o seu, é preciso que cada um possa ter alguma coisa; de resto, como os homens começassem a levar suas vistas para o futuro, vendo todos que tinham alguns bens que perder, não houve nenhum que não receasse para si a represália dos males que pudesse causar a outrem. Essa origem é tanto mais natural quanto é impossível conceber a idéia da propriedade surgindo fora da mão de obra; porque não se vê o que, para se apropriar das coisas que não fez, possa o homem acrescentar-lhe além do seu trabalho. Só o trabalho, dando direito ao cultivador sobre o produto da terra que lavrou, lho dá por conseguinte sobre o fundo, pelo menos até à colheita, e assim todos os anos; e isso, constituindo uma posse contínua, transforma-se facilmente em propriedade. (...)
Nesse estado, as coisas poderiam ter ficado iguais, se os talentos fossem iguais, e se, por exemplo, o emprego do ferro e o consumo dos alimentos tivessem feito sempre uma balança exata: mas, a proporção que ninguém mantinha foi logo rompida: o mais forte fazia mais tarefa; o mais destro tirava melhor partido da sua; o mais engenhoso encontrava meios de abreviar o trabalho; o lavrador tinha mais necessidade de ferro, ou o ferreiro mais necessidade de trigo; e, trabalhando igualmente, um ganhava muito, enquanto outro mal podia viver. É assim que a desigualdade natural se desenvolve insensivelmente com a de combinação, e que as diferenças dos homens, desenvolvidas pelas das circunstâncias, se tornam mais sensíveis, mais permanentes nos seus efeitos, e começam a influir na mesma proporção sobre a sorte dos particulares.
Tendo as coisas chegado a esse ponto, é fácil imaginar o resto. (...)
Antes de terem sido inventados os sinais representativos da riqueza, estas só podiam consistir em terras e em animais, os únicos bens reais que os homens poderiam possuir. Ora, quando as herdades foram crescendo em número e em extensão, a ponto de cobrirem o solo inteiro e se tocarem todas, umas não puderam mais crescer senão à custa de outras, e os extranumerários, que a fraqueza ou a indolência tinham impedido de adquiri-las por sua vez, tornados pobres sem ter perdido nada, porque, tudo mudando em torno deles, só eles não tinham mudado, foram obrigados a receber ou a roubar a subsistência das mãos dos ricos; e, daí, começaram a nascer, segundo os diversos caracteres de uns e de outros, a dominação e a servidão, ou a violência e as rapinas. Os ricos, por seu turno, mal conheceram o prazer de dominar, desdenharam em breve todos os outros, e, servindo-se dos seus antigos escravos para submeter novos, não pensaram senão em subjugar e escravizar os vizinhos, como lobos esfaimados que, tendo experimentado a carne humana, desdenham qualquer outra nutrição e não querem mais devorar senão homens. Foi assim que os mais poderosos ou os mais miseráveis, fazendo de suas forças ou de suas necessidades uma espécie de direito ao bem de outrem, equivalente, segundo eles, ao da propriedade, a igualdade rompida foi seguida da mais horrível desordem; e assim que as usurpações dos ricos, os assaltos dos pobres, as paixões desenfreadas de todos, sufocando a piedade natural e a voz ainda mais fraca da justiça, tornaram os homens avarentos, ambiciosos e maus. (...). A sociedade nascente foi praça do mais horrível estado de guerra (...).
Não é possível que os homens não tenham feito, enfim, reflexões sobre uma situação tão miserável e sobre as calamidades que os afligiam. Os ricos, principalmente, logo deviam sentir como lhes era desvantajosa uma guerra perpétua cujas despesas só eles faziam, e na qual o risco de vida era comum, assim como o dos bens particulares. (...) Destituído de razões válidas para se justificar e de forças suficientes para se defender; esmagando facilmente um particular, mas esmagado ele mesmo por tropas de bandidos; só contra todos, e não podendo, por causa das rivalidades mútuas, unir-se com seus iguais contra inimigos unidos pela esperança comum da pilhagem, o rico, premido pela necessidade, concebeu enfim, o projeto mais refletido que jamais entrara no espírito humano: o de empregar em seu favor as próprias forças daqueles que o atacavam, de tornar seus defensores os seus adversários, de lhes inspirar outras máximas e de lhes dar outras instituições que lhe fossem tão favoráveis quanto contrário lhe era o direito natural.
Tendo isso em vista, (...) inventou facilmente razões especiosas para os conduzir ao seu objetivo. "Unamo-nos, - lhes disse, - para livrar da opressão os fracos, conter os ambiciosos e assegurar a cada um a posse do que lhe pertence: instituamos regulamentos de justiça e de paz, aos quais todos sejam obrigados a se conformar, que não façam acepção de pessoas e que de certo modo reparem os caprichos da fortuna, submetendo igualmente o poderoso e o fraco a deveres mútuos. Em uma palavra, em vez de voltar nossas forças contra nós mesmos, reunamo-las em um poder supremo que nos governe segundo leis sábias, que proteja e defenda todos os membros da associação, repila os inimigos comuns e nos mantenha em uma eterna concórdia."
(...)
Tal foi ou deve ter sido a origem da sociedade e das leis, que deram novos entraves ao fraco e novas forças ao rico, destruíram sem remédio a liberdade natural, fixaram para sempre a lei da propriedade e da desigualdade, de uma astuta usurpação fizeram um direito irrevogável, e, para proveito de alguns ambiciosos, sujeitaram para o futuro todo o gênero humano ao trabalho, à servidão e à miséria.

Rousseau, Jean Jacques. Discurso sobre a origem da desigualdade.
Disponível em http://www.clube-de-leituras.pt/upload/e_livros/clle000144.pdf. Acessado em 12 de setembro de 2009.


a. Como Rousseau explica o surgimento da propriedade privada?
b. Para Rousseau, os homens são iguais por natureza? Justifique.
c. De acordo com Rousseau, qual é a relação que existe entre propriedade, desigualdade e o governo?
d. A partir do trecho abaixo, extraído do Segundo tratado sobre o governo civil, aponte a diferença das concepções de propriedade presentes nas obras de John Locke e Rousseau.

Cada homem tem uma propriedade em sua própria pessoa. A esta ninguém tem direito algum além dele mesmo. O trabalho de seu corpo e a obra de suas mãos, pode-se dizer, são propriamente dele. Qualquer coisa que ele então retire do estado com que a natureza a proveu e deixou, mistura-a ele com o seu trabalho e lhe junta algo que é seu, transformando-a em sua propriedade.

Locke, John. Dois tratados sobre o governo. Martins Fontes, São Paulo, 1998, p. 409.

Atividade História - 2o ano/ março 2016


1. Observe com atenção o mapa abaixo.
 

a) De acordo com ele, de que maneiras pode ter ocorrido o povoamento do continente americano?
b) Em 1500, oficialmente os portugueses chegaram pela primeira vez à América. Por que hoje muitos historiadores rejeitam o uso da palavra "descobrimento" para nomear esse acontecimento histórico?

2. Com base no mapa abaixo, explique o que foi a Reconquista. A seguir, relacione o processo da Reconquista com a formação dos reinos de Portugal e Espanha. 

3. O texto que se segue foi escrito em 1455 por Luis de Cadamosto (1432-1483), um navegador e mercador veneziano que realizou duas viagens a serviço do rei português D. Henrique (1394-1460) e se estabeleceu na importante feitoria portuguesa da ilha de Arguim, na costa oeste da atual Mauritânia. Leia-o com atenção e depois responda as questões que o acompanham.


Convém saber que o príncipe D. Henrique, infante de Portugal, concluiu com esta cidade de Arguim um acordo de dez anos, em virtude do qual ninguém poderá entrar no golfo para negociar com os árabes, com exceção dos portugueses, que mandaram construir casas na citada ilha onde estão instalados seus corretores. Estes compram, vendem e tratam com os árabes que negociam no litoral diferentes produtos, tais como tecidos, prata, alchizels, tapetes, vestes e ainda outras coisas, entre elas, sobretudo, o trigo, pois estão sempre com fome. Em troca, os árabes lhes fornecem escravos que trazem das terras dos negros, além de ouro em pó. Desse modo, esse senhor está construindo um castelo nesta ilha a fim de garantir e estabelecer para sempre esse tráfico. Eis o motivo pelo qual vão e vêm caravelas de Portugal e esta ilha durante todo o ano.


alchizels: longos tecidos com que homens e mulheres envolvem os corpos


a) De acordo com o texto, quais interesses conduziram os portugueses até a costa ocidental da África? 
b) O que era uma feitoria e qual foi o papel desse tipo de instalação no processo de formação do império português?