segunda-feira, 18 de maio de 2015

Proposta de Trabalho para o Segundo Ano do Diurno - 19/maio

Na última aula antes da "prova", fizemos uma discussão em sala sobre o que seria o Real. Durante as discussões, apareceram pontos importantes dessa discussão para a Filosofia:

1) Existe um Real para além do Aparente?
2) Só é possível apreender o Real pela Percepção ou é possível apreendê-lo de outra forma?
3) Se as pessoas percebem o mundo de maneiras diferentes, como determinar o que é o Real?

Nas próximas aulas, estudaremos como essas questões foram abordadas por alguns filósofos. Começaremos pelos Antigos, de quem já vocês já conhecem um pouco.

Primeiro, assistam ao vídeo abaixo, no qual a pensadora Viviane Mosé, num quadro antigo do Fantástico, nos oferece uma explicação sobre a concepção platônica de Realidade


Depois de assistir ao vídeo, reflita:
1) Como você conhece o mundo e a si mesmo? Como você faz para entender o que se passa ao seu redor e o que as coisas são?
2) Para Platão, o mundo tangível é efêmero e incerto. Eu posso julgar um quadro como sendo bonito, posso encontrar beleza numa paisagem, posso identificar uma mulher bela. Mas o que o quadro, a paisagem e a mulher têm em comum para eu determinar que são todos bonitos? Afinal, o que é o Belo? Ou a Justiça? Ou o Bem? Em sua concepção, como podemos chegar a essas definições?

Escreva as respostas em seu caderno e traga-as para a próxima aula.

Proposta de trabalho de Filosofia - Primeiro Ano - Diurno - dia 19/maio

Na última aula, lemos juntos até a página 03 o trecho entregue de Fédon.

1) Agora, em dupla, traduzam em suas palavras o que Platão quer dizer no trecho abaixo:
- E com relação ao seguinte, Símias: afirmaremos ou não que o justo em si mesmo seja alguma coisa?
- Afirmaremos, sem dúvida, por Zeus
- E também o belo em si e o bem?
- Também.
- E algum dia já percebestes com os olhos qualquer deles?
- Nunca, respondeu
- Ou por intermédio de outro sentido corpóreo? Refiro-me a tudo: grandeza, saúde, força e o mais que for, numa palavra: à essência de tudo o que existe, conforme a natureza de cada coisa. É por intermédio do corpo que percebemos o que neles há de verdadeiro, ou tudo se passará da seguinte maneira: quem de nós ficar em melhores condições de pensar em si mesmo o mais exatamente possível o que se propõe examinar, não é esse que estará mais perto do conhecimento de cada coisa? Ou não?
- Perfeitamente.
- E não alcançará semelhante objetivo da maneira mais pura quem se aproximar de cada coisa só com o pensamento, sem arrastar para a reflexão a vista ou qualquer outro sentido, nem associá-los a seu raciocínio, porém valendo-se do pensamento puro, esforçar-se por apreender a realidade de cada coisa em sua maior pureza, apartado, quanto possível, da vista e do ouvido, e, por assim dizer, de todo o corpo, por ser o corpo fator de perturbação para a alma e impedi-la de alcançar a verdade e o pensamento, sempre que a ele se associa? Não será, Símias, esse indivíduo, se houver alguém em tais condições, que alcançara o conhecimento do Ser?

- Tens toda a razão, Sócrates, respondeu Símias.
2) A seguir, expliquem de que maneira esse raciocínio foi empregado para explicar a Símias a razão de Sócrates não estar abalado com sua própria morte.
Entreguem  suas respostas à caneta (NÃO CORRIGIREI NADA A LÁPIS), devidamente identificadas com nome completo e número.

Proposta de trabalho de Filosofia para junho - Segundos e Terceiros Anos do Noturno

Você leu um texto resumindo algumas ideias de Jean Paul Sartre (1905-1980). Em sala, retomei o texto e dei alguns esclarecimentos sobre ele. Se você ainda tiver dúvidas, assista ao vídeo abaixo.



A seguir, faça uma reflexão, perguntando a si mesmo:
1) O que me define hoje? Que elementos da minha existência me representam?
Atenção: você não irá responder essa questão com palavras, mas com imagens. Você irá fotografar pelo menos oito objetos, lugares, pessoas que, em sua opinião, te definem. Dizem quem você é para si mesmo. Você pode imprimir essas fotos ou revelar, como  preferir, mas deverá entregá-las identificadas e organizadas.
A pedido de alguns alunos, você também pode fazer um vídeo. Mas atenção, ele não deverá ter mais de três minutos e precisará ser entregue em um pen-drive (eu devolvo depois). Não escreva nada nem diga nada no vídeo.

2) Sartre nos diz que
O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós.

Partindo dessa frase, escreva um texto com a seguinte reflexão:
Que projeto tenho para mim? O que quero fazer do que fizeram de mim?

O texto pode ser digitado ou redigido à caneta e também deve estar devidamente identificado com nome completo e série. Entregue na data combinada, junto com o material da questão 1.


Atividade para Segundos e Terceiros Anos Noturnos - para dia 19 de maio

Nosso próximo tema será Estética. Mas o que é estética?

"Estética (do grego αισθητική ou aisthésis: percepção, sensação) é um ramo da filosofia que tem por objecto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Ela estuda o julgamento e a percepção do que é considerado belo, a produção das emoções pelos fenômenos estéticos, bem como as diferentes formas de arte e do trabalho artístico; a ideia de obra de arte e de criação; a relação entre matérias e formas nas artes. Por outro lado, a estética também pode ocupar-se da privação da beleza, ou seja, o que pode ser considerado feio, ou até mesmo ridículo."
Disponível em http://filosofiavivapro.blogs.sapo.pt/12520.html

Para começar nossa discussão, assista abaixo o trecho do filme O sorriso de Monalisa (não assista o segundo trecho antes de responder a questão que acompanha o primeiro trecho selecionado). Responda as questões individualmente, sem conversar, por enquanto, com seus colegas. Registre suas respostas no seu caderno e as traga para a próxima aula. 



1) Em sua opinião, as alunas entendiam o que é a Arte? Por quê?
Assista agora o segundo trecho do filme:



2) Nesse trecho a professora desconcerta as alunas. Explique a estratégia ela usa para isso.
3) Que problemas a professora propõe para as alunas?
4) Releia sua resposta para a questão 1. Depois de assistir a segunda parte, você manteria sua resposta para aquela questão ou a mudaria? Por quê?









Trabalho de História para o Segundo Ano - dia 18 de maio

Na aula de hoje, vamos ver se ficaram bem entendidos os conceitos trabalhados na última aula sobre Renascimento Cultural. Para isso, forme uma dupla com um colega. A seguir, em uma folha de caderno, sem rebarba, à caneta, identificada com o nome completo da dupla, faça as atividades adiante:
1) Uma das duas imagens abaixo pertence à Idade Média e a outra, ao Renascimento. Identifique o período em que cada uma foi produzida em função de suas características e justifique sua resposta. Lembre-se de explorar o maior número de detalhes possível. 

FIGURA 1


FIGURA 2


2) Leia o seguinte texto. Aí é relatado o confronto entre o cientista Galileu Galilei e a Igreja Católica por causa das pesquisas feitas por Galileu sobre o movimento dos astros. Esse conflito evidencia o enfrentamento de duas maneiras diferentes de enxergar a realidade e o mundo: uma, ainda ligada aos valores medievais, e outra já marcada pela mentalidade moderna. Consulte suas anotações de aula e explique que conflito é esse.  (trecho extraído do site http://www.sbfisica.org.br/v1/novopion/index.php/publicacoes/artigos/466-galileu)

Querem me calar”
Em torno de 1612-1613, alguns padres e filósofos se manifestam contra Galileu, que passa a ser acusado de subverter a filosofia natural aristotélica e as Sagradas Escrituras. Naquela época, apenas os filósofos e os teólogos tinham autoridade para dissertar sobre o conhecimento do mundo. Com suas idéias e descobertas, Galileu reivindicava esse papel para um novo personagem, o cientista. Naquele momento histórico, isto redefinia os objetivos da ciência, da filosofia e da teologia.

As obras de Copérnico foram retiradas das bibliotecas e livrarias para serem “revistas e corrigidas”. Em 1616, Galileu foi advertido por Roberto Bellarmino, o inquisidor da Santa Inquisição responsável pela condenação de Giordano Bruno, a não sustentar os argumentos copernicanos. Nesse clima de tensão, Galileu é obrigado a se calar por um tempo

O inquisidor Bellarmino morre e em 1623, Urbano III, antigo admirador de Galileu, foi eleito o novo papa. O astrônomo acreditou que a política do Vaticano em relação à ciência fosse mudar. Com uma dedicatória ao novo papa, Galileu publica a obra O ensaiador em 1623, onde é destacada a importância da matemática como linguagem oficial da ciência. Ainda com receio de defender o sistema de Copérnico, Galileu expôs o conjunto de defeitos do sistema de Tycho Brahe (baseado no sistema de Ptolomeu) e da física Aristotélica.
O novo papa encoraja Galileu a retomar por escrito a comparação entre os sistemas de Ptolomeu e Copérnico. Segundo o papa, o modelo de Copérnico poderia ser tratado na obra, desde que ficasse claro que se tratava de uma análise puramente matemática, sem inferência com a realidade. Após o sinal verde, Galileu começa a escrever sua grande obra, Diálogos sobre os dois máximos sistemas do mundo ptolomaico e copernicano (fig. 10). Publicada em 1632, a obra apresenta diálogos entre três personagens - Simplício, Salviati e Sagredo. Enquanto Simplício defendia a filosofia aristotélica, Salviati e Sagredo eram defensores das idéias de Galileu.

Exemplar da obra Diálogos sobre os dois máximos sistemas do mundo ptolomaico e copernicano, publicada em 1632. Foto tirada pelo autor no museo Galileo, Florença, Itália.

Um dos principais argumentos usado para se defender uma Terra imóvel residia na nossa sensação de imobilidade da Terra. Como não sentimos o movimento da Terra? Nos Diálogos, Galileu usa o princípio da inércia e o princípio da relatividade para sustentar o movimento da Terra. Em um navio com velocidade constante, também não sentimos o movimento do navio. Essas ideias formarão a base da primeira lei de Newton.

Conforme orientação do papa, Galileu poderia discutir o modelo copernicano em um contexto puramente matemático, sem inferência com a realidade. Durante toda obra, Salviati e Sagredo, defensores das idéias de Galileu e do modelo de Copérnico, apresentam argumentos que triunfam sobre os argumentos de Simplício. No final dos diálogos, Simplício argumenta que a ciência, enquanto fonte de fantasias, não podia aspirar ao conhecimento da realidade. Se tentasse fazê-lo, cairia no pecado de querer impor limites ao poder de Deus. Salviati dá uma simples resposta: “Eis aí uma doutrina admirável e angelical”. Galileu acrescenta que se pode discutir a constituição do mundo sem o objetivo de desvendar a obra fabricada por Deus. Com esse desfecho, Galileu simula abandonar a inferência com a realidade.

O papa ficou irritado e os inimigos de Galileu viram na obra uma ameaça direta contra a aliança entre a teologia e a filosofia tradicional. Para piorar, a obra era escrita em italiano e na forma de divulgação científica, o que permitia uma amplitude maior de leitores. Acusado de ter defendido os argumentos Copernicanos na obra, Galileu é julgado pela Santa Inquisição em 1633 (fig. 11). Em sua defesa, Galileu argumenta que a obra tinha passado pela censura e que ele poderia falar do modelo Copernicano em um contexto puramente matemático. Os inquisidores acusaram Galileu de ser verdadeiramente Copernicano e que a análise presente na obra não seria puramente matemática. A situação não estava fácil para Galileu, que admitiu ter cometido falhas e se dispôs a corrigir a obra. A defesa chegou a pedir que a idade avançada do réu, 70 anos, fosse levada em consideração na pena.
Pintura do julgamento de Galileu. Fonte: www.historiadigital.org.

Até 1624, Galileu contava com a proteção do grão duque Cosme II. No ano do julgamento, o posto de grão duque era ocupado por Fernando II, que se submeteu à autoridade pontifícia sem defender Galileu. Em 22 de junho de 1632, o livro Diálogos sobre os dois máximos sistemas do mundo ptolomaico e copernicano foi proibido e Galileu, condenado à prisão domiciliar, foi obrigado a ler em público um ato de abjuração:

“com sinceridade e fé verdadeira abjuro, amaldiçôo e esconjuro os citados erros e heresias e, de modo geral, quaisquer que sejam, outros erros, heresias e seitas contrárias à Santa Igreja, e juro que no futuro nunca mais direi nem afirmarei, verbalmente nem por escrito, nada que proporcione motivo para semelhante suspeita a meu respeito de heresia, denunciá-lo-ei a este Santo Ofício ou ao Inquisidor ou Ordinário do lugar em que me encontrar.

Galileu foi enviado a Siena em residência vigiada no palácio episcopal. Meses mais tarde, foi autorizado a permanecer em sua casa em Arcetri. A saúde de Galileu piorou e, em 1638, ficou cego. Posteriormente, ele foi autorizado a mudar-se para Florença. Mesmo nestas condições, Galileu redigiu mais um livro, Discursos e demonstrações matemáticas sobre duas novas ciências, em que o cientista redige seus estudos sobre o movimento dos corpos, que servirá como base para a construção da Mecânica Newtoniana. Galileu morre em Florença em janeiro de 1642, coincidentemente, no mesmo ano em que nasce na Inglaterra uma criança com o nome de Isaac Newton. Em 1737, pouco antes do fim da dinastia Medicis, a família manda erguer um túmulo monumental para Galileu na Basílica de Santa Croce, em Florença (fig. 12). Em 1992, o papa João Paulo II lamentou o tratamento dispensado ao grande astrônomo italiano Galileu Galilei.


 Túmulo de Galileu, Basílica de Santa Croce, Florença, Itália. Fotografia tirada pelo autor.




Atividade para a aula do dia 18 de maio - Terceiros Anos - História

I. Sente-se com mais um colega em dupla.
II) Observe com atenção a imagem abaixo. É a capa do Livro O Leviatã, escrito pelo pensador inglês Thomas Hobbes.

1. Descreva a imagem. Preste atenção à personagem central, o lugar que ela ocupa, suas dimensões, seus gestos e os acessórios que a acompanham. Descreva a paisagem em volta e a posição da cidade, montanhas, etc. em relação à figura central.
2) Tente entender quem é a figura central, o que os objetos que ela carrega significam, por que o artista representou seu corpo do jeito que você vê na imagem e que relação ele quis estabelecer entre essa figura central e a paisagem em baixo.
3) Faça uma pesquisa breve pela internet e descubra:

a) Quem foi Thomas Hobbes?
b) Quando Thomas Hobbes viveu e o que estava acontecendo na Inglaterra naquele tempo?
c) Sobre o que é o livro O Leviatã?
4) A seguir, procure fazer uma associação entre o que você descobriu sobre o conteúdo do livro e a gravura que estampa a capa dele.

Suas respostas devem ser escritas `a caneta em uma folha de papel (sem rebarba!), identificada com o nome completo dos alunos da dupla. Lembre-se: evite copiar informações dos sites. Leia, converse com seu colega sobre o que vocês entenderam do que leram e escrevam, com suas palavras, as respostas.
Bom trabalho!!! Estarei conectada à internet. Vocês podem me mandar dúvidas pelo inbox do Facebook e eu acompanho vocês aqui de casa (odeio ficar de cama...)
Beijos

Trabalho de História - Segundo Ano - Segundo Período

O trabalho de História desse período é a análise de um filme, que versará sobre um dos temas estudados nesse período. 
1) Os alunos deverão se reunir em grupos de 4 ou 5 pessoas (não mais).
2) Cada grupo deverá escolher UM dos filmes indicados abaixo (apenas um);
3) Antes de assistir ao filme, todos os alunos devem ler o texto abaixo:

Ao longo da nossa vida, construímos uma consciência histórica. Essa consciência pode ser traduzida, de maneira um pouco superficial, como a maneira como entendemos a formação do nosso contexto, do mundo em que vivemos, e, a partir dele, o que projetamos para nosso futuro. Em outras palavras, identificamos situações em nosso presente que nos fazem buscar uma explicação no passado. Da articulação que fazemos entre passado e presente, planejamos como agir no nosso futuro. 
Acontece, que a consciência histórica não é só produto do que aprendemos na escola. Ela é resultado de uma somatória de informações que recebemos, como a memória de nossos pais e avós, conteúdos de televisão e cinema, matérias de jornais, exibições em festas cívicas, etc. 
Acontece que esses canais todos não nos transmitem uma única versão do passado, mas várias versões, às vezes até contraditórias. Isso acontece porque não existe exatamente uma Verdade histórica. Quer dizer, há fatos, certamente, que podem ser comprovados ou não. Mas a interpretação deles pode variar muito. Dependendo de quem conta o fato, de como conta, do porquê e para quem conta, pode nos fazer ter um entendimento do passado ou outro.
Tendo isso em mente, lembre-se de que os filmes históricos não são um retrato do passado, exatamente como aconteceu, mas uma versão dele, um ponto de vista desse passado. Por isso, todo filme de conteúdo histórico precisa ser interrogado. É preciso pensar sobre quem fez o filme, por quê fez, para quem e com que objetivo. É preciso tentar captar qual é a visão que o diretor quer que tenhamos do fato que ele narra.

4) Tendo em mente a explicação, anterior, os grupos deverão assistir ao filme escolhido. Durante a exibição, os alunos devem ficar atentos aos seguintes aspectos:
a) Quais são as personagens principais?
b) Que características (boas e ruins) o diretor associa a essas personagens? Ele tenta criar empatia ou antipatia entre o espectador e as personagens?
c) Quais são os conflitos que envolvem as personagens? O que esses conflitos nos dizem sobre a sociedade que o diretor está representando?
d) As informações históricas que o filme passa reforçam ou contrariam os conhecimentos que você tinha sobre o período? Identifique pontos de convergência e divergência.
5) A seguir, os alunos deverão, em grupo, escrever uma resenha crítica do filme. Na resenha, devem seguir o seguinte roteiro:
* Introdução: apresentação do filme, com uma breve sinopse (um relato rápido do enredo e descrição das personagens)
* A análise (para isso, os alunos deverão usar as informações que registraram sobre os itens a) a d) indicados anteriormente)
* Uma conclusão: afinal, que imagem do acontecimento histórico mostrado no filme o diretor quis provocar no espectador?
6) O trabalho deve ser entregue digitado em arial 12, na data combinada em sala, com capa e nome completo de todos os integrantes do grupo.

Bom trabalho!!! Seguem abaixo, os filmes indicados.


a) Expansão Marítima e descobrimento - filme 1492, a conquista do Paraíso (Direção Ridley Scott, 1992, 150 minutos)


b)  Reforma Protestante - filme Lutero (direção Eric Till, 2003, 121 min)


c) Renascimento do comércio e das cidades/ Renascimento Cultural - filme O Mercador de Veneza (Direção Michael Radfort, 2004, 138 min)



Trabalho de História - Terceiro Ano Noturno - Segundo Período

O trabalho de História do segundo período, como já disse em sala, se constitui de uma análise fílmica. Em sala, começamos a estudar o tema da instituição e  crise do Absolutismo. Em classe, trabalharei as características desse regime político, bem como sua inserção no Antigo Regime. A seguir, recuperaremos alguns conteúdos de teoria política vistos nas aulas de Sociologia, com o Edu, e depois estudaremos a Revolução Inglesa. 

Enquanto isso, os alunos deverão formar grupos de seis a oito alunos (não mais, nem menos). Metade do grupo deve assistir ao filme Morte ao Rei (Direção Mike Barker, 2003, 102 min) e a outra metade ao filme Oliver Cromwell (Direção  Ken Hughes, 1970, 133 min) .
Durante a exibição, os alunos devem registar:
a) Que características são atribuídas a Oliver Cromwell? E ao rei Carlos I?
b) No filme, que fatores explicam a derrubada da monarquia na Inglaterra? 
c) As cenas da Revolução provocam empatia ou antipatia no espectador? Por quê?
d) O filme leva o telespectador a ter que imagem de Oliver Cromwell? Que relação o filme constrói entre Cromwell e a Revolução?

Quando os dois subgrupos já tiverem assistido aos filmes e feitos seus registros, os alunos do grupo devem se encontrar para trocar impressões sobre os dois filmes. Um subgrupo deve contar para o outro o que viu e as duas versões devem ser comparadas.
Ao final, os alunos devem escrever, juntos, um relatório, contendo os seguintes tópicos:
* Introdução: a apresentação do trabalho e uma brevíssima sinopse (sem fazer análise, só resumindo a história) dos dois filmes.
* Uma comparação dos dois filmes, considerando os tópicos a) a d) indicados acima.
* Uma conclusão, discorrendo sobre como o cinema pode contar um mesmo fato histórico a partir de diferentes pontos de vista.

O trabalho deve ser entregue na data combinada, digitado em ariel 12, modo Justificado, com capa, contendo o nome completo dos participantes, número, série e classe. 

O filme Oliver Cromwell pode ser assistido aqui

Morte ao Rei está disponível no YouTube:



segunda-feira, 4 de maio de 2015

Para assistir Casa Grande




Combinado dia 09, sábado, às 14h, no Espaço Itaú de Cinema da Rua Augusta (sessão das 14h40). QUALQUER MUDANÇA por conta de alteração da programação, postarei aqui na SEXTA-FEIRA, dia 08/05

Antes de assistir ao filme, sugiro que dêem uma lida no texto indicado aqui

quarta-feira, 18 de março de 2015

quarta-feira, 11 de março de 2015

Vídeo Sistema Feudal - 2º ano noturno

Alunos, para ajudar nos estudos para a prova, segue um vídeo sobre sistema feudal. Além dele, você deverá estudar usando suas anotações de aula. Se ainda precisar de mais ajuda, visite o site indicado no link abaixo do vídeo. Ele te levará a um "joguinho" do MEC que o ajudará a se lembrar do que estudamos em sala.
Caso tenham dúvidas, eu as esclarecerei em aula.





 Nesse link você pode brincar de montar seu feudo! Divirta-se.

3º ano noturno - cana-de-açucar

A cana-de-açúcar é originária do Sudeste Asiático, a partir de onde foi difundida pelos muçulmanos para a Pérsia, Egito, Palestina, Sicília e península Ibérica durante a Idade Média. Naquele tempo, o açúcar era um produto valorizado e muito caro. Tanto, que chegava a ser arrolado em testamentos e dado como presente de casamento!
Os portugueses começaram a cultivar a cana-de-açúcar no século XV, antes de ocuparem o Brasil. As primeiras experiências de cultivo pelos lusitanos foram feitas no sul de Portugal e nas ilhas de Madeira, São Tomé, Açores e Cabo Verde, na costa africana. 
A cana-de-açúcar chegou ao Brasil com Martim Afonso de Souza, em 1531 e seu cultivo logo prosperou nas capitanias de Pernambuco e São Vicente.

Com o passar do tempo, os engenhos se multiplicaram pela costa da colônia portuguesa na América, concentrando-se no Nordeste. Em 1610, já havia 400 engenhos de açúcar no Brasil!
A instalação de engenhos na colônia foi feita com investimentos de banqueiros da região de Flandres (atual Holanda). Eles também eram responsáveis pelo refino e distribuição do açúcar na Europa. A produção destinava-se especialmente ao mercado externo e era feita em grandes propriedades agrícolas (latifúndios), com o emprego de mão-de-obra escrava africana. O tráfico de escravos constituiu-se como uma atividade econômica bastante lucrativa para a Coroa portuguesa, embora não parecesse tão vantajosa para o produtor. Segundo Caio Prado Jr,

"O processo de substituição do índio pelo negro prolongar-se-á até o fim da era colonial. Far-se-á rapidamente em algumas regiões: Pernambuco, Bahia. Noutras será muito lento, e mesmo imperceptível em certas zonas mais pobres, como no Extremo-Norte (Amazônia), e até o séc. XIX em São Paulo. Contra o escravo negro havia um argumento muito forte: seu custo. Não tanto pelo preço pago na África; mas em conseqüência da grande mortandade a bordo dos navios que faziam o transporte. Mal alimentados, acumulados de forma a haver um máximo de aproveitamento de espaço, suportando longas semanas de confinamento e as piores condições higiênicas, somente uma parte dos cativos alcançavam seu destino. Calcula-se que, em média, apenas 50% chegavam com vida ao Brasil; e destes, muitos estropiados e inutilizados. O valor dos escravos foi assim sempre muito elevado, e somente as regiões mais ricas e florescentes podiam suportá-lo". (PRADO JR, 1981, p. 23).


A produção da cana era responsabilidade do senhor-de engenho, que gozava de muito prestígio social. Ele exercia autoridade sobre os homens livres pobres da região onde tinha sua propriedade, sobre os membros da sua família e sobre os escravos. 
Os engenhos eram instalados nas sesmarias e podiam ter milhares de habitantes. Eram constituídos, via de regra, pela área do canavial, por uma área destinada à produção de bens de subsistência (onde se plantava mandioca, feijões, milho, etc), pela capela, pela casa-grande (onde o senhor de engenho vivia com seus familiares e agregados), pela senzala (onde viviam os escravos) e pela casa-de-engenho. 


Na casa-de-engenho, ficavam a moenda (onde a cana era moída para extrair o caldo), a casa das caldeiras (onde o caldo da cana era fervido até se transformar em melaço) e a casa-de-purgar (aí o açúcar era colocado em potes de barro e deixado para secar até formar os pães-de- açúcar, que seriam exportados). Todavia, havia engenhos menores, que não plantavam a cana, adquirindo-a de outros produtores:

Pães de açúcar, no Museu Nacional do Açúcar e do Àlcool, em Pontal (SP)
"Que seria um engenho, no século do descobrimento? A mesma coisa ainda descrita por Saint-Hilaire, no século XIX. Descreve-o Fernão Cardim: "Cada um deles é uma máquina e fábrica incrível; uns são de água rasteiros, outros de água copeiros, os quais moem mais e com menos gastos; outros não são de água, mas moem com bois, e chamam-se trapiches; estes têm muito maior fábrica e gasto, ainda que moem menos, moem todo o tempo do ano, o que não têm os de água, porque às vezes lhes falta. Em cada um deles, de ordinário há seis, oito e mais fogos brancos e ao menos 60 escravos, que se requerem para o serviço ordinário, mas os mais deles têm cento e duzentos escravos de Guiné e da terra. Os trapiches requerem 60 bois, os quais moem de 12 em 12 revezados; começa-se de ordinário a tarefa à meia-noite e acaba-se ao dia seguinte às três ou quatro horas depois do meio-dia. Em cada tarefa se gasta uma barcada de lenha que tem 12 camadas, e deita 60 fôrmas de açúcar branco, mascavado, mole e alto. Cada fôrma tem pouco mais de meia arroba, ainda que em Pernambuco se usam já grandes de arroba." (AMARAL, 1958, p. 329).

No topo da sociedade açucareira estavam os senhores de engenho, seguidos pelos fazendeiros que não possuíam as instalações para o preparo do açúcar. Eram quase sempre homens brancos, descendentes de portugueses, com muita influência na colônia. Eram eles que controlavam o poder local, representados nas câmaras municipais. Essa era uma sociedade dominada pelos homens, na qual as mulheres ficavam relegadas à vida doméstica e submetidas à autoridade o pai, do marido ou de um irmão. Por isso, dizemos que a sociedade açucareira era patriarcal. Os membros desse grupo social não se misturavam com outros. Assim, a terra e o poder político ficavam sempre nas mãos das mesmas famílias. Portanto, essa era também uma sociedade aristocrática.
Abaixo dos proprietários de terra, havia um grupo não muito numeroso de pessoas livres, brancas ou pardas. Eram advogados, concubinas, padres, capatazes, etc. Boa parte desse grupo era formado por pessoas pobres, que dependiam da proteção e favores dos senhores de engenho. 
A maioria da população da colônia era formada por cativos. Eram homens e mulheres trazidos de diferentes regiões da África como escravos, e empregados nas mais diversas funções. Havia escravos para trabalhar na plantação, para moera a cana, para cuidar dos afazeres domésticos, para trabalhar como carpinteiros, babás, tudo. Praticamente todo trabalho braçal era feito por escravos.




A produção do açúcar e sua comercialização se encaixavam na lógica mercantilista. A colônia era monopólio da Coroa portuguesa e qualquer troca com ela precisava da autorização real. O objetivo da colônia era favorecer o enriquecimento da metrópole e por isso não existia qualquer preocupação com seu próprio enriquecimento. Impunha-se, assim, o pacto colonial. Como resultado, os colonos precisavam aceitar os valores baixos pagos pelos comerciantes lusitanos pelos seus produtos e eram obrigados a pagar valores muito altos pelos bens trazidos da Europa. E não tinha como não pagar por esses bens, uma vez que as leis da Coroa proibiam os colonos de terem manufaturas. O resultado foi a transferência de toda riqueza produzida na colônia para a Europa. 

Para saber sobre o tráfico negreiro e as condições de vida dos escravos no Brasil, assista ao vídeo do link abaixo:

vídeo aula USP - escravidão










segunda-feira, 2 de março de 2015

Linha do tempo 2° ano Noturno/2015

Nas duas primeiras semanas de aula, retomamos a periodização clássica da História e problematizamos o conceito de Pré-História. Vimos que o termo foi cunhado em uma época em que somente se reconheciam como válidos os documentos escritos, sendo desprezadas outras fontes de pesquisa, como pinturas em rochas e pontas de flechas. Problematizamos também os critérios de definição dos períodos históricos, uma vez que consideram especialmente as transformações ocorridas na Europa, que nem sempre correspondem ao percurso feito por outros povos, de outras regiões do mundo. 
Abaixo, vocês podem consultar a linha do tempo, mais bonitinha do que a da lousa! =)