quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Sites recuperação Terceiro Ano

Para a Recuperação, vocês deverão consultar as indicações de sites feitas na postagem de preparação para os seminários. Para cada tema há indicação de pelo menos três sites.

Sites para Recuperação Segundo Ano

Para o tema Brasil pré-colonial, acesse aqui. Para as questões sobre o engenho de açúcar e a economia açucareira, acesse aqui e aqui. Sobre a sociedade patriarcal, consulte esse site.
Sobre São Paulo, você pode consultar o site do Estadãoo site de Educação da UOL e o nesse blog, que tem bastante material (veja a lista de temas).

Você encontra também informação sobre todo conteúdo do período que será avaliado no site da Secretaria de Educação do Rio de Janeiro e no site de Educação da Terra e no Atlas de História do Brasil. Você pode consultar também as videoaulas do Prof Boris Fausto (veja todas sobre Período Colonial)


Sites Recuperação Primeiro Ano

Para o Período Monárquico e alguma coisa do Período Republicano, você pode consultar aqui e aqui, mas a maior parte das informações necessárias para as questões sobre República romana, consulte este site e assista esse vídeo.
Para o Período Imperial, você pode ler aqui e aqui. Mas explicações mais completas podem ser encontradas nesse site, onde há vários links para assuntos específicos. Para a crise da República e o Império Romano, também vale a pena assistir essa vídeoaula.

Para Império Carolíngio, acesse o site de Educação da UOL e
Outros lugares onde você pode pesquisar:
site de História do Terra tem vários temas de História.
A seção de Antiga da revista Aventuras na História tem bastante material.
Laboratório de Arqueologia do MAE tem material bem legal, mas precisa entrar pelo Explorer ou pelo Firefox.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Segundo Ano - referências para estudo

Pessoal, próxima prova é a de múltipla escolha. Vocês já sabem que o ideal é estudar fazendo simulados, mas sempre é bom ter algumas referências. Seguem alguns links abaixo.
Aqui e aqui vocês podem estudar a exploração do pau-brasil no período pré-colonial;
Para a economia canavieira e sociedade patriarcal, vocês podem consultar a página de Educação da UOL e Historianet
Um pouco de bandeirantismo e tropeirismo  vocês encontram aqui e aqui. Pode aprofundar com os vídeos abaixo.




quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Primeiro Ano - referências para estudo prova novembro

Aluninhos, nossa última prova é de múltipla escolha. Logo, lembrem-se, a melhor forma de estudar é fazendo simulados pela internet. Mas, para tirar dúvidas e relembrar o que estudamos, vale a pena acessar os links abaixo:

Site da UOL Educação
É bom conhecer as instituições republicanas e as revoltas plebeias
Também recomendo conferir as Guerras Púnicas e a crise da República romana
Dê especial atenção ao estudo do Império Romano (acesse todos os links da página que estão à direita do texto)
Por fim, estude o reino franco. Caso deseje, dê uma olhada na aula abaixo.




domingo, 12 de novembro de 2017

Filosofia: Primeiro Ano Noturno

Em sala, estudamos a visão de Rousseau e Kant sobre a guerra e a paz. Agora, com base em suas anotações e fazendo uso das reflexões dos pensadores estudados, você deverá fazer um texto  de sua autoria discutindo UM (apenas um) dos materiais abaixo. Seu texto precisa ter no mínimo quatro parágrafos e estar estruturado de acordo com o seguinte roteiro:

  • Introdução: Uma breve reflexão sobre as guerras (para apresentar o problema para o leitor)
  • Desenvolvimento: Uma síntese das ideias de um dos filósofos estudados ou de uma parte delas e a ligação entre a ideia destacada e o material escolhido para análise (charge ou letra de música);
  • Conclusão: o fechamento do problema, com uma reflexão pessoal, sua.

a) a charge, feita pelo cartunista argentino Quino.


b) a música Us and Them, do Pink Floyd



Serão critérios de correção:


  • Coesão e coerência do texto: 1,0
  • Correção ortográfica e gramatical do texto: 1,0
  • Reprodução correta das ideias do filósofo escolhido: 5,0
  • Uso adequado das ideias escolhidas na análise do material (charge ou música): 3,0


sábado, 14 de outubro de 2017

Segundo Ano Noturno - Atividade Brasil colonial 1

1.  Durante os primeiros anos de colonização portuguesa no Brasil, a mão-de-obra utilizada foi predominantemente a indígena. Porém, a partir da segunda metade do século XVI, o uso da mão-de-obra africana cresceu sem cessar, até atingir seu ápice no século XIX. Calcula-se que mais de 4 milhões de indivíduos tenham sido arrancados de sua pátria e de suas famílias para trabalharem como escravos no Brasil. Pergunta-se:
a) Podemos dizer que a escravidão das populações negras que viviam na África subsaariana resultou do preconceito racial? Justifique.
b) Que efeitos o crescimento do tráfico negreiro teve sobre as populações africanas?

2. Quais eram as principais características da economia canavieira no Brasil colonial? A quem essa estrutura beneficiava e por quê?

3. A exploração do negócio de compra e venda de seres humanos não envolveu apenas agentes europeus. Dela também participaram os africanos. 
a) Explique como se estruturava o tráfico de escravos desde a captura de cativos na África até a sua venda nos mercados de escravos do litoral brasileiro.
b) Podemos repartir igualmente a responsabilidade pela consolidação da escravidão moderna entre europeus e reis africanos? Justifique sua resposta.


4. Observe com atenção as imagens abaixo e, a partir delas, caracterize a vida do escravo doméstico no Brasil, diferenciando-a da vida dos escravos da lavoura.





Primeiro Ano - Noturno: Atividade Roma Império

1. A imagem abaixo é uma fotografia de um sarcófago romano (sarcófago Ludovisi) e data do século III. Observe-a com atenção e faça o que se pede adiante.


a) Que cena está representada no sarcófago?
b) Há dois grupos de personagens representados na cena. Identifique-os.
c) Caracterize cada grupo representado.
d) Considere a maneira como os dois grupos estão representados no sarcófago. Podemos dizer que estão numa condição de igualdade? Por quê?

2) Leia o texto abaixo, escrito por São Gregório, no século VI.
“Por toda parte nós só vemos luto, só escutamos suspiros. Roma, outrora senhora do mundo, curva-se sob indivisível dor, sob o assalto dos bárbaros, sob a ruína de seus monumentos. Onde está o Senado? Onde está o povo? As glórias do mundo foram aniquiladas; resta apenas uma multidão miserável, exposta, todos os dias, ao gládio dos bárbaros. Que foi feito da glória de Roma? Que foi feito do seu orgulho? O Senado desapareceu, o povo pereceu, a cidade desaba sobre si mesma”.
(SÃO GREGÓRIO. “Homilias II, 6”, In: São Paulo, Secretaria de Estado da Educação. Coletânea de documentos históricos para o 1º. Grau: 5ª. a 8ª. séries. São Paulo: SE/CENP, 1978, p. 69)

a) Que acontecimentos o texto relata?
b) Como os acontecimentos relatados são descritos pelo autor?
c) Quem é o autor do texto?
d) A identidade do autor pode ter influenciado a maneira como ele descreve os fatos?

3) Compare a cena representada no sarcófago com a cena descrita no texto. Que semelhanças e/ou diferenças você pode apontar entre elas? Levante uma hipótese para explicar sua resposta.

domingo, 8 de outubro de 2017

Terceiros Anos - História/ Noturno: seminários

Orientações para os seminários:

1. Todos os integrantes do grupo devem participar da exposição oral;
2. As falas devem ser claras, pausadas e sincronizadas com os slides do power point;
3. Os alunos não poderão "ler" a apresentação;
4. Os slides devem ter pouco texto e não podem conter erros de ortografia ou gramática;
5. As imagens e efeitos devem ser usados com parcimônia. De preferência, devem ter utilidade para a apresentação;
6. As fontes devem ser legíveis de longe;
7. Atenção para os contrastes e evitem cores que "brilham" e atrapalham a visão (como amarelo e magenta);
8. Cada grupo deverá usar uma aula para a apresentação: de 15 minutos a 20 minutos para a exposição do tema; de 5 a 10 minutos para a análise fílmica; de 10 a 15 minutos para o debate sobre o filme indicado para cada grupo.

Sobre a análise do filme:

1. Todos os integrantes do grupo deve ter necessariamente  assistido ao filme indicado para seu tema e os demais alunos deverão assistir ao máximo dos filmes propostos;
2. A análise deve considerar não só o enredo e o roteiro, mas também aspectos cinematográficos como movimento de câmera, uso de cores, montagem, interpretação de personagens, etc.
3. Não há uma análise que vocês devem "descobrir" (análise certa ou errada). A interpretação é de vocês, mas precisa ser sustentada com argumentos.
4. A sala também será avaliada pela qualidade do debate, então é importante que o maior número possível de pessoas participe do esforço interpretativo (que deverá ser pertinente).

Temas, filmes indicados para análise e referências de pesquisa:
1. Primeira Guerra Mundial: filme Eterno Amor (dir. Jean-Pierre Jeunet, EUA/França, 2004). Disponível no Netflix.
Fontes:
Especial Folha Primeira Guerra
Especial Primeira Guerra Estadão
Guia do Estudante Primeira Guerra
Janotti, Maria de Lourdes M. A Primeira Grande Guerra. São Paulo: ed. Atual coleção História em documentos;
Rodrigues, Luiz Cesar B. A Primeira Guerra Mundial. São Paulo: Atual, coleção Discutindo a História;

2. Revolução Russa: O círculo do poder (Dir. Andrei Konshalovsky, EUA, 1991). Disponível no YouTube.
Especial Revolução Russa Boitempo editorial
Aula Pública sobre Revolução Russa - Opera Mundi
Diário da Revolução Russa - Veja
Relação de livros sobre Revolução Russa da editora Boitempo (caros, mas para quem quiser se aprofundar)
Aarão, Daniel. As Revoluções Russas e o Socialismo Soviético. São Paulo: Unesp, col. Revoluções do século XX
Clemesha, A. e Coggiola, O. 25 de Outubro de 2017. São Paulo: Ed. Companhia Editora Nacional, série Lazuli - Rupturas.

3. Grande Depressão: filme Vinhas da Ira (Dir. John Ford, EUA, 1940). Disponível em Vimeo e em Cinema Livre;
O Globo: matéria sobre a crise de 1929
Acervo Estadão sobre a crise de 1929 com capas da época
Educação uol - crise de 1929 e o New Deal
PDF Oswaldo Coggiola sobre a crise de 1929
Documentário sobre a crise de 1929 - contexto
Gazier, Bernard. A crise de 1929. Porto Alegre: L&PM ed, col. L&PM pocket.
Pereira, Wagner P. 24 de outubro de 1929: a quebra da bolsa de Nova York e a Grande Depressão. São Paulo; Companhia Editora Nacional. série Lazuli- Rupturas

4. A ascensão do fascismo na Itália: Concorrência desleal (Dir. Ettore Escola, Itália, 2001). Disponível no YouTube.
UOL Educação - fascismo italiano
UOL Educação Mussolini
documentário sobre o fascismo na Itália
Bertonha, João F. Fascismo, Nazismo e Integralismo. São Paulo: Moderna. col. História em movimento.
Sassoon, Donald. Mussolini e a ascensão do fascismo. São Paulo: Agir.
Paxton, R. Anatomia do fascismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

5. Nazismo alemão: Um homem bom (Dir. Vicente Amorim. EUA, 2008). Tem com péssima resolução no YouTube, mas posso emprestar meu DVD.
Resumo da escalada nazista
O terceiro Reich
Propaganda nazista
Documentário Arquitetura da destruição (excelente)
Lenharo, Alcir. Nazismo, o triunfo da vontade. São Paulo: Ática col. Princípios;
D'Alessio, Márcia e Capelato, Maria Helena. Nazismo: política, cultura e holocausto. São Paulo: Atual. col. Discutindo a História
Geary, Dick. Hitler e o nazismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

6. Segunda Guerra Mundial: O Túmulo dos Vaga-lumes (Dir. Isao Takahata, 1988). Disponível no YouTube.
Especial Globo Segunda Guerra (duas partes)
Segunda Guerra por Voltaire Schilling
UOL Segunda Guerra
Segunda Guerra no Pacífico
Documentário Hiroshima Netflix
UOL Educação Hiroshima
Masson, Phillipe. A Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Contexto.
Pedro. Antonio. A Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Atual. col. Discutindo a História.
Bertonha, João F. A Segunda Guerra Mundial. Sâo Paulo: Saraiva. Coleção Que História é essa?

7. A Guerra Fria: Jogos do Poder (Dir. Mike Nichols, EUA, 2008). Disponível no Netflix.
UOL Educação Guerra Fria (ver demais links na página)
série sobre Guerra fria do Alô Escola
Aventuras na História
Macarthismo
Brasil na Guerra Fria
Arbex Jr, Arbex. Guerra fria: Terror do Estado, política e cultura. São Paulo: Moderna, col. Polêmica.
Chiaretti, Marco. Guerra Fria, a era do medo. São Paulo: Ática, col. História em Movimento
Vizentini, Paulo. Da Guerra fria à crise. Porto Alegre: UFRGS





segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Atividade Primeiro Ano Noturno para 18/09

Nos últimos dias, estudamos a História de Roma Antiga desde sua fundação até a crise da República. Sobre esse conteúdo, faça as atividades abaixo em dupla. Vocês poderão consultar livremente seus fichamentos.

1. Observe o mapa abaixo. Nele estão indicados os povos que ocupavam a Península Itálica no século VIII a.C. Com base no mapa e nos nossos estudos em sala de aula, explique que necessidades levaram os italiotas a fundarem a cidade de Roma e aponte a relação que existe entre os dados históricos e a lenda de Rômulo e Remo.


2. A primeira forma de governo adotada pelos romanos foi a Monarquia. Descreva a sociedade romana nesse período, identificando os diferentes estratos sociais, suas características e papel político.

3. As Guerras Púnicas, envolvendo Roma e Cartago, produziram profundas transformações na sociedade e na economia romanas. Identifique e explique essas transformações.




quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Material para estudo Roma República - Primeiro Ano Noturno

Pessoal, segue abaixo alguns links que podem auxiliar no estudo para a avaliação do dia 19/setembro:

Seu estudo pode ser complementado com essa matéria da Superinteressante e com o vídeo abaixo.


segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Liberdade e angústia em Kierkeggaard: alunos do Diurno - entrega em 04/setembro/ 2017

Em sala de aula, estudamos o primeiro pensador importante do Existencialismo: Soren Kierkegaard.
Conforme orientei, os alunos deveriam fazer anotações das aulas para poderem mobilizar as informações quando solicitado. Contudo, caso você não tenha as anotações completas, poderá consultar o texto indicado aqui. É um pouco simplista, mas é o que será possível ler com pouco tempo.

Nessa aula, você  procurará interpretar a tirinha abaixo tendo como referência as ideias de Soren Kierkeggard. De que maneira o autor nos auxilia a compreender a mensagem do quadrinista?


domingo, 2 de julho de 2017

Ficha de Recuperação de Filosofia - segundo período - Diurno (1º, 2º e 3º anos)

ATENÇÃO:

  • A recuperação de Filosofia deve ser feita em folha Friburgo, à caneta preta ou azul.
  • O trabalho não deve conter rasuras e a letra deve ser legível.
  • As folhas devem ser entregues grampeadas junto com a ficha de recuperação e devidamente identificadas com nome completo.
  • A qualidade da redação das atividades é parte da avaliação. Por isso, não escreva sem planejar e corrigir seu texto.
  • O trabalho deve ser entregue até dia 01 de agosto.
  • Qualquer cópia identificada, seja de sites da internet ou de trabalhos de colegas, poderá anular TODA sua recuperação. Por isso, trabalhe com autonomia e lisura.

A. Assista à aula do Professor Clóvis de Barros Filho no vídeo Beleza e Arte, começando em 55 minutos e terminando em 1 hora e 59 minutos 



B. Utilizando as informações oferecidas pelo vídeo do Professor Clóvis de Barros Filho, responda:

1. O entendimento do que é Belo sofreu uma transformação profunda na passagem da Idade Média para a Idade Moderna. Identifique essa transformação e explique-a.

2. Descartes, pensador do século XVII, não rompeu completamente com a visão clássica de Belo. Como a concepção de Belo de Descartes se aproximava da concepção grega de Belo?

3. Para David Hume, o que explicava a convergência dos juízos estéticos?

4. Hume se preocupou mais em entender as divergências de juízos estéticos do que as convergências. Como Hume justificava haver pessoas que discordavam do juízo estético da maioria?

5. Explique o conceito de antinomia do juízo do gosto de Kant.

6. Kant concordaria com o dito popular “gosto não se discute”? Justifique.



7. Preste atenção nas imagens abaixo e, com base na aula do Professor Clóvis e no texto Escola de Frankfurt: Crítica à sociedade de comunicação de massa, de José Renato Salatiel escreva uma análise sobre elas levando em consideração a construção dos padrões de beleza femininos na sociedade industrial ocidental.



 8.  Pense na maneira como Nietzsche (1844-1900) entendia a produção artística e escolha, entre as duas pinturas abaixo, aquela que poderia ser apontada como uma verdadeira obra de arte na concepção do filósofo alemão. Justifique sua escolha.






quarta-feira, 7 de junho de 2017

Textos para o Estudo de África - Segundo Ano Noturno

Seguem abaixo links para os conteúdos de África. Lembrem-se que já foi feita anteriormente uma postagem com links para o estudo do tema Expansão Marítima.

Sobre a diversidade cultural e artística do continente africano, você pode ler essa postagem do blog Redescobrindo o continente africano. Mas caso você deseje um texto mais completo e profundo, leia África: culturas e sociedades, de autoria de Marta Heloísa Salum.

Para ter informações sobre os importantes reinos de Gana e Mali, o site de educação da uol tem um texto que pode ser lido aqui.

Sobre os iorubás, é possível encontrar informações em outro blog, onde há um texto curto e útil. Especificamente sobre o poder feminino nessa cultura, consulte esse link. E sobre o significado do orí, acesse aqui. É importante também conhecer o significado dos penteados para os iorubás, o que pode ser lido no artigo Trança afro - a cultura do cabelo subalterno, de Aline Clemente. Para conhecer melhor os griôs, acesse o blog Projeto Cultura Afro-brasileira. Esse estudo deve ser complementado com reflexões sobre a polêmica em torno do uso do turbante, que tem sacudido bastante as redes sociais. Para ficar a par do debate, você pode ler O uso do turbante por pessoas brancas é apropriação cultural?


Ao final, se estiver curioso, conheça um pouco mais sobre os orixás e o candomblé nesse documentário.


Ainda relacionado ao candomblé, há um filme bacana, chamado Cafundó, que vc pode assistir abaixo







ATIVIDADE REPOSIÇÃO de FILOSOFIA (para quem faltou ao debate realizado em sala de aula) - Matutino e Noturno

Preste atenção às duas imagens abaixo:




Na primeira imagem, você vê uma pichação feita na rua. Em sala de aula, durante o debate, vimos que a maioria das pessoas, mesmo quando entende a proposta do pixo, tende a considerá-lo "feio", "com aspecto de coisa suja". Vimos também que muitos desaprovam o pico porque o consideram "vandalismo".
A segunda imagem é de um trabalho da designer Andrea Bandoni, mestre em Design Conceitual pela Design Academy Eindhoven, na Holanda, e arquiteta pela FAU/USP.  Segundo a designer, a proposta é:

"A partir de diversas expedições visuais pela cidade de São Paulo e de uma pesquisa conceitual sobre a pixação, criei o meu próprio “alfabeto” e escolhi peças de mesa - pratos, taças e toalhas – como alvo do meu pixo. A técnica utilizada foram bordados e decalques, e foi usada a cor azul cobalto para remeter aos ornamentos da porcelana tradicional. 

As frases escolhidas, como “Revolte-se ainda hoje” ou “Toda criação é antes de tudo um ato de destruição” são uma mescla de escritos das ruas e ditos que abordam a relação conflituosa e polêmica entre as artes e o pixo, numa tentativa de contato com esta forma de expressão tão presente nas cidades brasileiras."


O trabalho proposto pela Andrea Bandoni recebeu muitos elogios e rendeu textos reflexivos como o publicado nesse link.

Note que o mesmo objeto estético (o pixo) é percebido como "feio" na primeira imagem e como "belo" na segunda. Enquanto a maioria das pessoas não gostaria de ter um pixo como o da primeira foto em sua porta, outras pessoas pagam caro para ter os objetos da segunda foto dentro de suas casas.

PROPOSTA DE TRABALHO:

Em uma folha Friburgo (alunos do Matutino) ou Parâmetros (alunos do Noturno), parta da situação descrita nessa postagem para refletir sobre nossa percepção do Belo. Á caneta, com caligrafia legível, mobilize seus conhecimentos de Estética (lembre-se dos filósofos estudados) e escreva um texto dissertativo sobre como se dá o julgamento estético sobre o mundo: o que nos faz apreender as coisas como Bela ou Feias: Que critérios usamos? De onde vêm esses critérios? A quem cabe dizer o que é ou não Belo? Existem coisas Belas em si ou a percepção do Belo é puramente subjetiva? A Cultura em que estamos inseridos influencia nossa percepção de Belo? Essas e outras questões devem inspirar seu texto. Você tem até dia 23 de maio para entregá-lo diretamente para mim. Bom trabalho!!!!


quarta-feira, 17 de maio de 2017

Primeiro Ano: Grécia Antiga


Para a avaliação sobre Grécia Antiga, vocês podem consultar (além dos links já oferecidos em postagens anteriores) os materiais abaixo:

Links para o estudo da Independência das Treze colônias da América do Norte - Terceiro Noturno

Abaixo, os links para o estudo sobre Independências das treze colônias inglesas na América. Lembro que já fiz uma publicação anterior com links para o estudo de Iluminismo e não preciso repetir.


  • Você encontra material completo, da colonização até a independência na página de Educação da uol (consulte os links indicados na base da página);
  • Para quem se interessou pela história da trágica fundação de Jamestown, há uma matéria aqui;
  • Sobre a crítica à explicação tradicional para o subdesenvolvimento das colônias ibéricas e a prosperidade das inglesas na América do Norte que se ancora nas diferenças entre colônias de exploração e colônias de povoamento, consulte esse texto do Karanal;
  • Para mais informação sobre a Independência, consulte esse link e esse blog.
  • Para um estudo sobre a elaboração da Constituição estadunidense, leia este texto de Voltaire Schilling;
  • Aqui você encontra um resuminho para aquele estudo antes da prova.
  • Para fechar, assista o vídeo abaixo:


segunda-feira, 15 de maio de 2017

Atividade de Filosofia: quem determina o que é Belo?

Em sala, começamos nossos estudos sobre Estética com um debate em torno da polêmica em torno do combate ao "pixo" e ao grafite em São Paulo. A partir dele, estudamos diferentes concepções de Arte e Beleza, da Antiguidade Clássica até o século XX. 
Agora, de posse dessas informações todas, observem os trabalhos artísticos abaixo, leiam os textos que os acompanham, e discutam:


Afinal, o que determina nossa percepção de Belo?



Comentário 1
A respeito do debate que se iniciou depois que o prefeito João Dória mandou apagar os grafites dos muros de arrimo da Avenida 23 de Maio, é categórico: “Eu acho que grafite é arte, claro”. Garante, também, que “o prefeito não é contra o grafite, claro que não é”. Mas tudo tem limites: “Pichação é vandalismo. É outra história”.
André Sturm, secretário municipal de Cultura (2007)



Comentário 2
A pichação despe-se de qualquer referência artística e, inerente à sua vocação clandestina, invade as ruas com palavras hostis e símbolos agressivos de uma cultura de transgressão. A grafitagem, por sua vez, estruturada por grupos comprometidos com a arte, busca o espaço urbano para trabalhar com sua tinta spray e criar paisagens, gravuras e painéis harmônicos, extremamente coloridos. É muito frequente o pedestre parar e admirar a arte exposta na rua, sem falar do interesse interpretativo dos críticos especializados na modalidade, que já conseguiram entronizar a street art nos grandes museus.
Eudes Quintino de Oliveira Junior, mestre em Direito Público, Promotor de Justiça aposentado e reitor do Centro Universitário do Norte Paulista

Design 
A partir de diversas expedições visuais pela cidade de São Paulo e de uma pesquisa conceitual sobre a pixação, criei o meu próprio “alfabeto” e escolhi peças de mesa - pratos, taças e toalhas – como alvo do meu pixo. A técnica utilizada foram bordados e decalques, e foi usada a cor azul cobalto para remeter aos ornamentos da porcelana tradicional. 
As frases escolhidas, como “Revolte-se ainda hoje” ou “Toda criação é antes de tudo um ato de destruição” são uma mescla de escritos das ruas e ditos que abordam a relação conflituosa e polêmica entre as artes e o pixo, numa tentativa de contato com esta forma de expressão tão presente nas cidades brasileiras.
Andrea Bandoni





Arte
Mathieu Tremblin, um designer e artista francês que se formou na academia de belas artes da França, resolveu criar um projeto de intervenção urbana chamado Tag Clouds em cima de outra intervenção, o pixo.
Mathieu resolveu apagar algumas pichações de tags – aquelas com as siglas dos grupos aos quais os pixadores pertencem – presentes na França, Holanda e Bélgica e substituir suas fontes, que são ilegíveis pra maioria da população, por tags com fontes legíveis.






Design
O grafite está em alta. Depois da Gucci ter feito parcerias com street artists e ter consolidado o nicho como fonte de inspiração para as grandes grifes, é a vez da Calvin Klein entrar na onda e lançar também sua colaboração. Para a iniciativa, a marca americana elegeu o brasileiro Pixote que, radicado em Nova York há 15 anos, ficou mundialmente conhecido por seu lettering.









quarta-feira, 3 de maio de 2017

Primeiro Ano Noturno - A Ilíada e a aristocracia grega




Ninguém sabe ao certo se Homero existiu. E se existiu, também não é certo que tenha criado os dois poemas épicos que consagraram seu nome: Ilíada e Odisséia. Para muitos estudiosos, se Homero existiu de fato, provavelmente seu papel foi reunir e dar forma a diversas histórias muito antigas que por séculos eram cantadas pelos aedos em banquetes, onde se reuniam os guerreiros para rememorar seus grandes feitos e os atos de bravura de seus antepassados.  Afinal, era assim que a aristocracia grega legitimava seu domínio sobre o resto da população: ela descendia dos heróis do passado e era herdeira de suas virtudes, como força, coragem e espírito arguto. Compunha, por conseguinte, o grupo seleto dos aristoi - ou seja, "os melhores".
Seja como for, é difícil não se comover com a grandeza dos versos de Homero. Eles têm um poder impressionante de sacudir nossos sentidos e arrebatar a alma. Para ilustrar o que digo, leiam os versos abaixo, que contam como o nobre Heitor perece sob a espada de Aquiles. 

 A morte de Heitor

Assim dizendo, desembainhou a espada afiada,
que pendia sob o flanco, espada enorme e potente;
reunindo as suas forças, lançou-se como a águia de voo sublime,
que através das nuvens escuras se lança em direção à planície
para arrebatar um terno cordeiro ou tímida lebre - 
assim arremeteu Heitor, brandindo a espada afiada.

E Aquiles atirou-se a ele, com o coração cheio de ira
selvagem, e cobriu o peito à frente com o escudo,
belo e variegado, agitando o elmo luzente 
de quatro chifres. Belas se agitavam as crinas
douradas, que Hefesto pusera cerradas como penacho.
Como o astro que surge entre as outras estrelas no negrume da noite,
a estrela da tarde, que é o astro mais belo que está no céu - 
assim reluziu a ponta da lança, que Aquiles apontou
na mão direita, preparando a desgraça para o divino Heitor,
olhando para a bela carne, para ver onde melhor seria penetrada.

Ora todo o corpo de Heitor estava revestido pelas brônzeas armas,
belas, que ele despira a Pátroclo depois de o matar.
mas aparecia, no sítio onde a clavícula se separa do pescoço
e dos ombros, a garganta, onde rapidíssimo é o fim da vida.
Foi aí que com a lança arremeteu furioso o divino Aquiles,
e aponta trespassou completamente o pescoço macio.
Mas a lança de freixo, pesada de bronze, não cortou a traqueia,
para que Heitor ainda pudesse proferir palavras em resposta.
Tombou na poeira. E sobre ele exultou o divino Aquiles:
"Heitor, porventura pensaste quando despojavas Pátroclo
que estarias a salvo e não pensaste em mim, que estava longe.
Tolo! Longe dele um auxiliador muito mais forte
nas côncavas naus ficara para trás: eu próprio, eu que agora
te deslassei os joelhos. Os cães e as aves de rapina irão
dilacerar-te vergonhosamente, mas a Pátroclo sepultarão os Aqueus."

Já quase sem forças lhe respondeu Heitor do elmo faiscante:
"Suplico-te pela tua alma, pelos teus joelhos e pelos teus pais,
que me não deixes ser devorados pelos cães nas naus dos Aqueus;
mas recebe o que for preciso de bronze e de ouro,
dons que te darão meu pai e minha excelsa mãe.
Mas restitui o meu cadáver a minha casa, para que do fogo
Troianos e mulheres dos Troianos me deem, morto, a porção."
Fitando-o com sobrolho carregado lhe disse o veloz Aquiles:
"Não me supliques, ó cão, pelos meus joelhos ou meus pais.
Quem me dera que a força e o ânimo me sobreviessem
para te cortar a carne e comê-la crua, por aquilo que fizeste.
Pois homem não há que da tua cabeça afastará os cães,
nem que eles trouxessem e pesassem dez vezes ou vinte vezes
o resgate e me prometessem ainda mais do que isso!
Nem que o teu próprio peso em ouro me pagasse
Príamo Dardânio. Nem assim a tua excelsa mãe
te deporá num leito para chorar o filho que ela deu à luz,
mas cães e aves de rapina te devorarão todo completamente."

 Moribundo lhe disse então Heitor do elmo faiscante:
"Na verdade te conheço bem e direi o que será; mas convencer-te
era algo que não estava para ser. O coração no teu peito é de ferro.
Mas reflete bem agora, para que eu para ti me não torne
maldição dos deuses, no dia em que Páris e Febo Apolo
te matarão, valente embora sejas, às Portas Esqueias."
Assim dizendo, cobriu-o o termo da morte.
E a alma voou-lhe do corpo para o Hades, lamentando
o seu destino, deixando para trás a virilidade e a juventude. 
E para ele, já morto, assim disse o divino Aquiles:
"Morre.O destino eu aceitarei, quando Zeus quiser
que se cumpra e os outros deuses imortais."

Ilíada, canto XXII, v. 306-366 (trad. Frederico Lourenço)
extraído de http://epicentro.blogs.sapo.pt/arquivo/752506.html


Segundo Ano Noturno - Expansão Marítima e o Novo Mundo




Consulte suas anotações sobre a Formação dos Reinos Ibéricos e as Grandes Navegações e responda as questões abaixo.


1. Em relação à formação do reino espanhol, a historiadora Elaine Barbosa afirma que “a Igreja atuou como elemento de homogeneização, garantindo a hegemonia castelhana sobre os demais reinos e, concomitantemente, a superioridade de seu próprio poder”. (Barbosa, Elaine. A Encruzilhada das Civilizações: católicos, ortodoxos e muçulmanos no Velho Mundo. São Paulo: Moderna, 1977)
Com base em seus conhecimentos sobre a história da Península Ibérica e a formação dos estados nacionais europeus, explique o papel da Igreja na afirmação do poder de Castela nos séculos XV e XVI.

2. O texto abaixo se refere ao período das Grandes Navegações (séculos XV e XVI) e foi escrito por Fernando Pessoa, poeta português do início do século XX. Leia-o com atenção e, depois, responda às questões que o acompanham:

O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
A roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: «Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tetos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo:
«El-Rei D. João Segundo!»
«De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso.
«Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem do leme tremeu, e disse:
«El-Rei D. João Segundo!»
Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezes:
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!»

a.   No poema, Fernando Pessoa escolhe como personagem um monstrengo para dialogar com o navegador. A escolha justifica-se pelas idéias que os homens do século XV tinham sobre o mar. Que idéias eram essas?

b. Com base em seus conhecimentos de História, responda: os portugueses tinham razões para temer as viagens marítimas? Justifique.

c. De acordo com o poema, a quem os navegadores serviam?

d. Utilizando seus conhecimentos de História, explique as razões que levavam os portugueses a se aventurarem pelo mar.

e. Os portugueses disputaram a descoberta de novas rotas marítimas com outro importante reino no século XV. Que reino era esse e em que rota cada um decidiu investir?

f. Na obra Os Lusíadas, de Luís de Camões (século XV), os portugueses são glorificados e elevados à categoria de heróis em função dos desafios que teriam enfrentado nas navegações e do grande império que construíram a partir daí. Podemos dizer que essa imagem ainda sobrevivia na obra de Fernando Pessoa, cerca de quatrocentos anos depois? Retire um trecho do texto que comprove sua resposta.

Terceiro Ano Noturno - História: O Contrato Social

O texto abaixo é o décimo capítulo do Terceiro Livro da obra O Contrato Social, de Rousseau. Leia-o com atenção e faça o que se pede adiante.






1. Faça uma pesquisa rápida e explique o que Rousseau entende por soberania.

2. Com sua palavra, diferencie os dois caminhos que, segundo Rousseau, levam à o governo à degenerescência.

3. Outro conceito importante para Rousseau é o de vontade geral. Sobre ele, Alexsandro M. Medeiros, escreve: 

"A vontade geral é a expressão política da vontade do soberano – o povo. A quem o povo deve obedecer? Ora, a si mesmo, responde Rousseau! Correspondendo ao enunciado da vontade geral e, consequentemente, pertencendo ao interesse público, as leis devem estar acima dos interesses particulares(...). Quando o contrário acontece, os abusos resultantes culminam na sociedade corrompida da qual Rousseau deseja se afastar.
            Como então a vontade geral se expressa? Por meio da lei, cuja elaboração deve ficar a cargo do legislador. Quem redige as leis não pode ter qualquer direito legislativo; este é inalienável, pertence ao povo soberano.  Para Rousseau, preocupado em pôr limites aos abusos, desejos e vontades privadas, só a lei, a mais sublime de todas as instituições humanas, seria capaz de assegurar ao estado social a justiça e a liberdade."



 Considerando o texto acima, um déspota tem como governar segundo a vontade geral? Por quê?

4. Considere os acontecimentos recentes da história política nacional. Em seu entendimento e levando em conta as ideias de Rousseau, poderíamos considerar que o governo brasileiro degenerou-se? Justifique sua resposta mobilizando as ideias do filósofo suíço e fazendo referências a acontecimentos de nosso contexto político.

Para quem quiser conhecer melhor a obra de Rousseau, é possível encontrar O Contrato Social completo aqui.