quarta-feira, 12 de abril de 2017

Recuperação de História do Primeiro Ano Noturno - Primeiro Período

Alunos, seguem abaixo os materiais indicados para seu estudo de Recuperação.

O primeiro tema que estudamos foi Tempo e calendário.
Para o trabalho, você deverá ler o texto abaixo:

Quando pensamos no tempo, geralmente imaginamos uma linha reta que se estende do passado para o futuro. Nessa visão do tempo, o passado é aquilo que “já foi”, aconteceu e não tem volta. Já o futuro nos parece “aberto”: nele, tudo pode acontecer e não nos é permitido afirmar com certeza que as coisas serão de um jeito ou de outro. Para nós, parece “natural” enxergar o tempo assim.
Contudo, nem todos os povos do mundo tiverem essa mesma concepção do tempo. Para os povos que vivem ou viveram muito integrados à natureza, embalados pelos seus movimentos, o tempo se pareceria mais com uma roda-gigante, sempre girando e retornando ao ponto de partida. Afinal, não é assim que acontece com a lua, que aos poucos fica brilhante e “cheia”, e depois vai minguando até desaparecer para depois voltar a surgir e crescer? E as estações do ano? Também não se repetem?
Essa ideia de que o tempo é cíclico está ligada à crença de que os seres humanos não fazem nas suas vidas mais do que repetir um “modelo” de existência que foi definido pelos deuses. Assim, suas aldeias e cidades são cópias de aldeias ou cidades celestes. Seus governantes repetem os atos dos deuses criadores. As pessoas trabalham e vivem seu dia-a-dia exatamente como acreditam que lhes foi ensinado a fazer no começo dos tempos.

É por essa razão que a noção de passado, presente e futuro desses povos nem sempre se parece com a nossa. Para os aborígines australianos, por exemplo, o passado não é o que “deixou de ser”, pois pode ser revivido em sonho. Assim, os aborígines australianos acreditam que durante o sono e o transe é possível tanto reencontrar seus parentes mortos e os espíritos criadores do mundo quanto “ver” o futuro, prevendo as coisas que ainda estão para acontecer. Do mesmo modo, festas religiosas não são vistas como meras comemorações, mas como um retorno do tempo em que o fato comemorado aconteceu, como se tudo estivesse acontecendo pela primeira vez.
Na cultura ocidental o tempo é representado por uma linha reta, onde os acontecimentos se sucedem, uns após os outros, do passado até o presente. De acordo com essa visão, para situar os acontecimentos uns em relação aos outros e em relação ao nosso presente, precisamos organizá-los numa seqüência. 
Para "enxergarmos" a seqüência em que os acontecimentos se deram, representamos o tempo como uma linha na qual indicamos primeiro os acontecimentos mais antigos e depois os mais recentes.
Aqui no Brasil usamos o calendário cristão. Portanto, dividimos a História entre antes e depois de Cristo nascer. Dizemos então que César retornou do Egito no ano 43 antes de Cristo (ou no ano 43 a.C.) e que o Brasil foi tomado pelos portugueses em 1500 depois de Cristo (ou no ano 1500 d.C.).
Quando estudamos História, freqüentemente nos debruçamos sobre costumes ou formas de organização humana que duraram muito tempo e caracterizaram períodos de dez, cem ou até mil anos. Portanto, usamos bastante os termos década, século e milênio para nos referirmos a esses intervalos maiores de tempo.
Assim, quando nos referimos a fatos que ocorreram durante o primeiro período de dez anos a partir do nascimento de Cristo, estamos falando de fatos da primeira década da era cristã. Do mesmo modo, quando nos referimos a qualquer acontecimento que tenha ocorrido durante os primeiros cem anos a partir do nascimento de Cristo, falamos de um acontecimento que pertence ao primeiro século da era cristão, ou simplesmente século I. Esse período cobre todos os anos que estão entre o ano 1 e o ano 100 (incluindo o próprio). Os cem anos seguintes, que começam em 101 e terminam em 200, chamaremos de século II; de 201 a 300 será século III e assim por diante.
Para identificar o século em que um acontecimento se passou, siga o raciocínio do modelo abaixo:



  Nosso segundo tema foi a evolução humana.      Para estudar esse assunto, sugiro a leitura dessa matéria publicada no El País, que pode ser ilustrada pela figura abaixo:
     
Nosso tema a seguir foi a vidados seres humanos nos Períodos Paleolítico e Neolítico, o que pode ser estudado  pelo vídeo abaixo (além dos sites indicados nas postagens anteriores)
                                      
A seguir, estudamos o nascimento das Primeiras Cidades, tema que você pode estudar por aqui e por aqui.
Por fim, estudamos as civilizações egípcia e mesopotâmicas. Você pode começar os estudos por uma apresentação rápida do Guia do Estudante  e depois aprofundar os estudos sobre Mesopotâmia e Egito
Para quem quiser um pouquinho mais sobre a vida dos povos mesopotâmicos, sugiro ler a matéria "Estudo mostra crueldade de rituais na antiga Mesopotâmia" . Em sala surgiu uma dúvida sobre o uso de drogas na Antiguidade. Sobre esse assunto tem um pouco aqui. Também foi feita uma pergunta sobre conhecimentos de medicina dos Antigos Egípcios e para isso sugiro ler A Fantástica Ciência do Egito Antigo, publicada na Superinteressante..
  

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