1) Agora, em dupla, traduzam em suas palavras o que Platão quer dizer no trecho abaixo:
- E com relação ao seguinte, Símias:
afirmaremos ou não que o justo em si mesmo seja alguma coisa?
- Afirmaremos, sem dúvida, por Zeus
- E também o belo em si e o bem?
- Também.
- E algum dia já percebestes com os
olhos qualquer deles?
- Nunca, respondeu
- Ou por intermédio de outro sentido
corpóreo? Refiro-me a tudo: grandeza, saúde, força e o mais que for, numa
palavra: à essência de tudo o que existe, conforme a natureza de cada coisa. É
por intermédio do corpo que percebemos o que neles há de verdadeiro, ou tudo se
passará da seguinte maneira: quem de nós ficar em melhores condições de pensar
em si mesmo o mais exatamente possível o que se propõe examinar, não é esse que
estará mais perto do conhecimento de cada coisa? Ou não?
- Perfeitamente.
- E não alcançará semelhante objetivo
da maneira mais pura quem se aproximar de cada coisa só com o pensamento, sem
arrastar para a reflexão a vista ou qualquer outro sentido, nem associá-los a
seu raciocínio, porém valendo-se do pensamento puro, esforçar-se por apreender
a realidade de cada coisa em sua maior pureza, apartado, quanto possível, da
vista e do ouvido, e, por assim dizer, de todo o corpo, por ser o corpo fator
de perturbação para a alma e impedi-la de alcançar a verdade e o pensamento,
sempre que a ele se associa? Não será, Símias, esse indivíduo, se houver alguém
em tais condições, que alcançara o conhecimento do Ser?
- Tens toda a razão, Sócrates,
respondeu Símias.
2) A seguir, expliquem de que maneira esse raciocínio foi empregado para explicar a Símias a razão de Sócrates não estar abalado com sua própria morte.
Entreguem suas respostas à caneta (NÃO CORRIGIREI NADA A LÁPIS), devidamente identificadas com nome completo e número.
Nenhum comentário:
Postar um comentário